28 dezembro 2009

QUASE (???) 17 SEMANAS

Isto bem feito, bem feito, seria anunciado lá para 5ª feira, que assim, sim, teria o seu impacto, mas, como eu não tenho boca para a minha própria língua e já quase todos o sabem (não deve saber o vizinho que mora na Suiça, alguns amigos que moram fora e, enfim, poucos mais) cá vai:

1. A amniocentese: o bicho de 7 cabeças, que me impediu de dormir convenientemente uma data de dias, mas que não é (quase) nada doloroso. É realmente chato o decúbito dorsal durante pelo menos 48 horas, que não foram cumpridos à risca, pois a partir da 3ª hora aquilo é um verdadeiro inferno. O médico foi um verdadeiro querido e no dia seguinte, ao final do dia deu-me a notícia mais esperada, tudo bem!

2. O Natal: passou num instante. Quase todos à beira de um ataque de nervos, não andes, deita-te, descansa, estás a abusar. Mas correu tudo bem. E graças a Deus, estamos cá todos para contar esta aventura.

3. A descoberta do sexo:
A Avó: à beira de um ataque de nervos,
O Pai: um misto de pena de não experimentar, com um já estava à espera e um certo alívio,
O Mano quase grande: um grande alívio!
O Mano quase grande, com a mania que será pequeno para sempre: triste (porque não terá uma bolsa da lacoste específica)
A Mãe: Com pena, mas com aquele feeling que me dizia o que lá vinha (e que acertou em cheio)
Todos: Felizes porque tudo está bem, quando acaba bem. Vem bem e com saúde.

4. Querem saber? Vou ser a única mulher em casa. O meu marido só sabe fazer homens!
Vou mudar uma sanita e pôr um urinol na parede que de certeza me poupará no detergente e nas limpezas ou então, colar um alvo dentro da sanita para que acertem dentro dela...

5. O nome: já quase todos sabem, por isso ficam também vocês a saber: se não mudarmos de ideias, outra vez, ficará Manuel Bernardo, tratado por todos por Bernardo, mais conhecido entre paredes por bebé e nocas.


Volto ao azul, uma das cores preferidas da Mãe e que está visto, não me deixará.

O Pai diz que se nos sair o totoloto até ao bebé nascer ainda arredondamos o número de filhos, que nós preferimos números pares.
Se não sair, olha tenho que esperar que os filhos se enamorem para ter filhas. O que é uma chatice, pois elas naquela idade já não devem deixar pôr-lhes laçarotes na cabeça e tal. Mas pode ser que eu tenha sorte.

Não há fotos do Bernardo pelas 16 semanas pois os nervos eram grandes e a Mãe esqueceu-se de pedir uma prova fotográfica.
Fica na memória da Avó e do Pai que o viram no écran. A Avó e o Doutor dizem que não há dúvidas da masculinidade do rapaz.

Setúbal, 28 de Dezembro de 2009

24 dezembro 2009

NATAL





Que este Natal seja Santo para todos nós.

Para os que trago no coração e também para os que não trago, que o Menino Jesus nos traga a Paz, o Amor e a Saúde.

Sorte e Dinheiro não serão mal vindos...


Feliz Natal de 2009


Setúbal, 24 de Dezembro de 2009



07 dezembro 2009

ESTAMOS BEM

Não me apetece escrever.
Por nada de mal.
Às vezes o que é bom, é tão bom e tão grande, que fico receosa de vir de lá uma alma penada e de uma só vez me levar tudo.
Por isso faço de conta - às vezes - que não é nada e nem me gabo muito.
Mas estamos todos bem. E felizes. E chegámos às 13 semanas. E vamos à próxima consulta e esperamos trazer de lá boas novidades. E já se nota muito bem quando estou deitada. E o mano quase grande diz que se sente perfeitamente o mano/a. Eu tenho algumas (in)certezas no que sinto, ou não. E as dúvidas continuam com a vacina da gripe a. E temos feito quase nenhumas compras de Natal, pois tudo o que queremos está esgotado para mal dos desejos dos meus filhos.
O mano quase grande anda um bocadinho triste. Têm perdido os últimos jogos. Também faz parte da vida.
O mano quase grande - com a mania que será pequeno para sempre - continua igual a ele próprio, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, muito meigo, meigo, meigo, meigo, meigo e chato, chato, chato.
O Pai ainda vê mais malefícios que benefícios. Mas acho que está quase a passar. É aquela fachada de homem mau que ele gosta de aparentar.
Estamos todos exaustos. Muito exaustos. 24 horas a dormir fariam bem a todos lá em casa.

Beijos.

Setúbal, 7 de Dezembro de 2009

30 novembro 2009

UMA DÉCADA

E é assim. De repente chegámos aos 10 anos.
Já?
Passou tão rápido que nem demos pelo tempo.
E o mundo que é tão melhor contigo nele.


A esta hora descobríamos as maravilhas de uma família que começava a 4 neste dia.


Setúbal, 30 de Novembro de 2009

26 novembro 2009

O nome do boneco no bolo é a PUCCA.

12 SEMANAS - TELEGRAMA DE FINAL DO DIA

Ainda sem fotos...
E, chegámos, finalmente às 12 semanas!
Hoje passou o dia a correr, num misto de alegria e de algum quase receio.
Entre boas notícias (Parabéns prima Sandra!!!) correrias e sem tempo para grande coisa, vim entre muitos afazeres aqui só para dar conta que chegámos às 12 semanas.
É impressão minha com certeza, mas sinto uns peixinhos na barriga.
Continuo à espera que me liguem (de qualquer lado) para me dizerem se o filho quase grande - com a mania que será pequeno para sempre - teve ou não gripe A. Já nem me preocupo com isso. A quem me pergunta - e já foram mais - encolho os ombros. Não posso reclamar mais. Entre telefonemas e e-mails, todos eles sem resposta, só o meu tempo encolhe.
O mano quase grande está definitivamente na adolescência. Pré - adolescência, corrige-me ele. É uma chatice, pois têm coisas mesmo parvas. (Também é um doce... mas tem coisas significativamente parvalhonas).
A surpresa da semana foi o hospital ter-me enviado uma conta para pagar.
Análises de 2007 (???), análises do meu internamento em Julho (estranho aparecer com uma semana de diferença) e as análises do 1º trimestre de gravidez.
Ah.. e tal, e que foi lapso, terá de cá vir, comprovar que estava grávida, pois também tem que comprovar que teve um aborto retido, ah.... pois e tal, que tem toda a razão, o sistema funciona mal. Ah... pois e tal, tem que me trazer os documentos que lhe demos que dizem que está grávida e que é seguida por nós.
Como diriam os filhos.... daaaaaaaa...........
No fim de semana passado tivemos a primeira derrota. BORA LÁ PELÉS! Aquilo é que é uma mala pata com o Fabril. O filho quase grande esteve "ligeiramente" amuado todo o fim de semana. Mas a Mãe não viu o jogo. Mas o filho jogou bem - o meu filho joga sempre bem. Já ouviram falar da formiga atómica? Já ouviram falar do pilhas? É ele.
A Mãe esteve todo o sábado a ver alguém a dar ou a levar, dependendo do prisma, ou do lutador.
Quando se começou a aproximar a hora do filho quase grande - com a mania que será pequeno para sempre levar ou dar, comecei a ficar com uma enxaqueca, com direito a vómitos. Isto de não saber ao que se vai é uma chatice. Mas a criança surpreendeu tudo e todos, concentrou-se, enfiou o seu ar de Rocky e lá foi ele pontuar em 15 segundos com um colega com quem luta todas as 2ªs, 4ªs e 6ªs. Ah... e atenção: lutou com um capacete de adulto, que lhe estava gigante, com uns pés de adulto, que lhe estavam enormes, mas ainda assim portou-se como um verdadeiro campeão (e ficou em 1º lugar no peso dele).
Um dia destes ponho aqui uma gravação tremelicas, muito longe de uma Mãe que não sabia se lá ia buscar o filho ao tapete ou se filmava a coisa.
Mas está decidido - a partir dos 40kgs não se combate mais porque aquilo tem de deixar sequelas, é sempre a levar ou a dar, dependendo do lutador. Mas prefiro não arriscar.
Já com 36 anos, com vómitos consideravelmente mais espaçados, a braços com um filho que quer 3 bolos de aniversário (diz que é na 2ª feira e no domingo eu tenho tempo....) tenho a agradecer ao Pai a prenda que me deu.
Não meu Amor, não foi a almofada de amamentação que eu tanto invejava nos catálogos, foi mesmo teres reunido a Mãe, o Mano e a Cunhada para jantarem connosco e o bolinho - saboroso - com um boneco giro que não me lembro o nome.
Mas para a próxima lembra-te que eu ainda não tive um jantar à luz de velas, organizado por ti (repara que digo organizado - não feito) e sem que digas que não vês o que estás a comer. Pronto, é verdade que estamos ambos a ficar pitosgas, mas que era giro era!!!
A amniocentese está marcada. Parece que vamos à pica lá pelo Natal. Este ano passaremos um Natal deitado, mas é por um bom motivo e para o ano, Se Deus quiser, teremos mais um raio de sol nas nossas vidas e mais um a gritar à mesa da Consoada. E lá existe algo melhor que isso?
Beijos a todos.
Setúbal, 26 de Novembro de 2009

23 novembro 2009

36

E chegámos aos 36.

Setúbal, 23 de Novembro de 2009

20 novembro 2009

11 SEMANAS

E ontem, chegámos, finalmente, às onze semanas.

Por mim já devia estar nas 40 mas por outro lado, contentar-me-ia ficar durante muito tempo lá pelas 30...

A ansiedade ainda é muita.

Todos opinam àcerca da amniocentese; fazes bem, fazes mal, se fosse eu não sei. E pois e pois. Mas nós nunca sabemos se fossemos nós, até sermos nós. E mesmo aí... ai, ai, ai...

Ora, por vezes sinto umas borboletas na barriga. Mas devem ser alucinações minhas ou gases, como diz o Pai.

Os manos estão bons.
O mano quase grande joga à bola que se farta e anda a chegar, definitivamente à adolescência.Os silêncios já são alguns e as birras parvas também. Mas continua um doce na maioria das vezes. Por isso ainda compensa. Anda um bocadinho mais fechado do que é costume, mas mais mimoso que o normal. Tem jogado, bem, claro, eu não diria outra coisa. Mas anda menos expansivo que o normal. Sinto-o inseguro. Será que se eu for lá dar uns sopapos nos jogadores que lhe dão as cacetadas e oferecer uns óculos ao árbitro ele fica melhor?

O mano quase grande, com a mania que será pequeno para sempre, continua igual a ele mesmo. A cassete que engoliu à nascença que o fez berrar horas a fio nos primeiros anos, agora deu-lhe para falar sem travão e não há ouvidos que aguentem. De tão rápido que quer falar, acaba a gaguejar como um doido e não diz uma frase completa sem repetir 30 vezes 30 palavras.
Tem recebido prendas porque já sabe a tabuada - não sai à Mãe dele.
Vai combater este fim de semana.
Só eu - completamente doida e alucinada - pagaria para baterem no meu prórpio filho. Será que sem a Segurança Social e a Protecção de Menores saber, eu não o poderia fazer - de borla?
Será o seu primeiro combate a sério no Pavilhão de Paredes. Ai, a minha angústia.....
Se no sábado ao jantar, a notícia de abertura dos telejornais for: "Mãe ensandecida saltou para o ringue e deu cabo de um árbitro, mestre e de um lutador", já sabem, era mesmo eu. Mas quem é que, em são juízo, paga para ver o filho comê-las?
Bom, também pode dá-las. Tenho pena da outra Mãe, masantes o filho dela que o meu (egoísta).
O mestre pode jurar-me que o árbitro não deixa haver mais que dois contactos físicos seguidos e que no peso deles aquilo não custa nada... mas ora, nem tenho dormido.



O Pai anda calmo. Uma mudança tão grande que se torna assustadora. Como ele diz, estás sempre a queixar-te. Chiça....

Estamos a chegar à fase alucinante de aniversários e logo seguida do Natal. Andamos todos loucos com as prendas que daremos e com as que gostariamos de receber.
Menos o Pai. Este ano, estamos a pensar oferecer-lhe espírito natalício.

Os enjoos estão melhores. Já quase não se notam. Só depois do pequeno almoço, depois do almoço e depois do jantar. Já não são permanentes. É bom, não é?

Toda a gente olha para mim, de barriga esticada (como se fosse ncessário esticá-la para se notar a minha barrguita...) e fica desconfiada, mas têm vergonha de perguntar se estou gorda ou grávida.

Já ouvi um: "Outra vez?"
Daaaaaaa.... a última foi à dez anos! Achas que isso foi tipo.... a semana passada?

Ando cansada.

No Natal estaremos de cama a ver televisão e a comer bacalhau versus carne assada deitados/as.
Não haverá uma alma caridosa que me ofereça uma mousse de chocolate para sobremesa na Véspera de Natal, uma vez que eu estarei impedida de fazer algo mais que seja deslocar-me para lá da sanita?

Houve mudanças nos nomes.

Agora vou-me embora que tenho uma Avó louca para comprar uma prenda a um neto e que não me deixa em paz.

Beijos

Setúbal, 20 de Novembro de 2009

17 novembro 2009

E TU QUE NÃO CHEGAS COM O FRIO

As noites, que de repente, já são frias fazem-me acordar sem ti no meu corpo, mas contigo na minha memória. De repente saíste do meu corpo, como se já não quisesses partilhar comigo os segredos que a vida nos deu. Agora só te tenho na memória. Naqueles sítios que sabemos serem só nossos, mesmo quando me recusas vezes sem conta e não me dás os teus braços e onde me finjo acolher em ternuras que sabemos nunca terem sido minhas. Esta noite não vieste. Tal como não tens vindo desde quase sempre. E hoje, quando me deparei com a chuva, o frio, o nevoeiro que não me deixava ver a nesga do rio lá à frente, senti-me ainda mais impotente e cansada de fingir que estavas aqui e que estávamos bem e felizes. Não estás. Não estamos. Abandonámos os nossos sítios e esquecemos as nossas músicas. Fingimos que seguimos em frente mas deambulamos nos caminhos que nos levam a abraços onde podemos fingir ainda mais. Fecho os olhos e é nesses braços que faço de conta que reencontro os teus, de novo. Lá, depois daquela curva onde nos encontrávamos ao final do dia e por onde seguíamos de mãos dadas. Agora a minha mão fica perdida nos bolsos a fingir que procura qualquer coisa e agarra, sofrêga qualquer objecto insignificante, para se manter ocupada, ao passo que a minha boca, agora seca de ti, faz de conta que debita palavras imaginárias para se manter atarefada perante a falta brutal que a tua boca lhe faz. Sinto-me sem ti. Sabes o que é isso? É apenas sem ti. Eu sei. E tu também sabes.
Setúbal, 17 de Novembro de 2009

13 novembro 2009

AGORA FIQUEI CONFUSA COM AS SEMANAS...

Por uns tempos sem fotos.
Não me apetece ir roubá-las, quando tinha tantas maravilhosas.
Tinha ou terei. A ver vamos, quando tiver tempo.

Chegámos às 10 semanas.
Sem grandes novidades.
Nota-se um pequeno (???) melão abaixo do umbigo. Para grande satisfação dos manos e minha.
Já posso usar roupa pré-mamã, mas também a pude usar sempre, afinal tenho um maravilhoso corpo que se adequa perfeitamente a isso.

Mais uma consulta.

Já me começaram a tirar as esperanças de um parto normal.

Já me prepararam para a amniocentese. Se no início fui contra, agora já penso que sim. Alguns riscos devem ser corridos. Prefiro saber a ser apanhada desprevenida nestas coisas.

O Pai está a normalizar. Deixou de tremer convulsivamente. Só tem um ataque aqui e ali. Talvez lhe compre o cão, mas já pode ser um daqueles do Mac Donalds que saem nos happy meals. Os filhos ficam contentes por comer comida de plástico e temos um fim para o brinde que não passa pelo lixo.
Já participa. E já opinou acerca de carrinhos - cores, peso, utilidade.
Ainda não percebeu a diferença entre ovinho e cadeira auto.
E quis saber opiniões acerca da preservação das células estaminais.

As náuseas vêm e vão. Têm dias. Uns melhores, outros nem por isso.

O mano quase grande, com a mania que será pequeno para sempre - eu acho que será mesmo - diz que eu sou preparada.
O que significa? Que preparo tudo com grande antecipação.

O mano quase grande anda a jogar à bola e só discute por causa do nome.
Riu-se com tanto gosto do Bertolino (não fala, não mexe, leva chumbo - desvia-te Bertolino que é um urso).

Beijos e abraços, que hoje não me apetece mais.

06 novembro 2009

Pai, Mãe e 2 Manos e Meio



E de repente chegámos às 9 semanas (ontem) pelas contas da Mãe, mas 9 a roçar as 10, pela máquina.

Os enjoos cá estão comigo, todos os dias, ao acordar, durante a manhã, ao almoço, durante a tarde, ao lanchar, ao jantar, ao serão e todas as vezes que me levanto para aliviar a mini bexiga que arranjei.

Mas eu tenho a certeza que os vómitos vão acabar por me abandonar, nem que seja lá para Junho, não é verdade?

Os irmãos estão em histeria.

Cada vez mais necessitados de profilaxia com a ideia de que chegará um mano ou mana.

O que vão fazer, como o vão adormecer, planos para brincadeiras, jogos, que lhe vão mudar as fraldas com molas no nariz, que o adormecem na barriga, que vai dormir na cama de um, não, na do outro que é maior, que eles dormem no chão, num colchão de campismo para não acordarem o Bebé.

O realmente engraçado será quando eles virem uma verdadeira máquina de bolsar e que produz fraldas mal-cheirosas - à hora e não fará grande coisa para lá de chorar nas primeiras semanas, desconfio que serei abandonada no final da primeira semana.

O Pai continua a precisar de um cão.

Estou indecisa entre um boxeur ou um pastor alemão, em miniatura e sem pêlos, claro, que já tenho que me chegue a sujar a casa. Ainda pensei num s. bernardo, mas não achei que valesse a pena, afinal se é para dormir abraçado, estou cá eu, grande e fofa e por vezes também peluda. Preciso de um cão que provoque medo, não; antes pavor. A ver se o homem deixa de tremer, antes que alguém julgue (a entidade patronal) que ele me sofre de Parkinson e me mande o homem para casa, com receio de que dê um tiro no próprio pé.

Eu espero (ansiosa) que ele deixe o modo automático.

Começam os planos mais a sério.

Obrigada à Ritinha que me emprestou toneladas de roupa.

És um anjo... mas querida tu és tão petit... que o final da tua gravidez me está maravilhoso agora... ainda assim, fiz umas passagens de modelo aos meus filhos que, maravilhados, nem querem acreditar, ainda, que a anatomia humana torna possível alguém ter um bebé na barriga.

Ainda não se nota - para mal dos meus pecados.

Mas descobri esta manhã, que..... deitada se sente perfeitamente o útero, do tamanho de uma laranja, sensivelmente, logo sobre o osso da zona púbica, arredondado, perfeito.

Portanto, penso que daqui a umas semanas, poucas espero, deixe de encolher a barriga para parecer dois centímetros mais elegante - ou menos deselegante - e passe, sim, a esticá-la, orgulhosamente, para que pareça ainda maior.

Mas agora ainda não o faço, não vão pensar que arranjei este bebé no Entroncamento.



Ainda não chega aos 3 cm...

04 novembro 2009

MAS TAMBÉM ESTOU MUITO FELIZ....

Voltei a ver e a ouvir.
Salta, pula, vira-se e parece que está grande ou eu me enganei nas contas....
Dizem que as máquinas não se enganam.

4.de Novembro de 2009

ESTOU UM BOCADINHO TRISTE...

Não sei como, mas o meu portátil morreu-me nas mãos.
E o eterno deixa andar, logo faço, saíu-me caro; centenas de fotografias, que só existiam ali, desapareceram e não tenho grandes esperanças de as recuperar.
Fotos maravilhosas, aniversários, festas, encontros, batizados, fins de semana,passeios, jogos de futebol, treinos de kick box, férias, praia, campo, muitos filhos e algumas barrigas....
Estou um bocadinho triste, mas com esperança que alguma alma caridosa me salve, pelo menos as fotos, num back up.
Façam figas por mim.....

4 de Novembro de 2009

31 outubro 2009


Temos o mano quase crescido, com a mania que será pequeno para sempre encostado à box, ou mais correctamente, de cama (a arrastar-se entre a cama e o sofá).

Qualquer espirro conjugado com dor de garganta e febre e somos alvo da discriminação, cruz, credo, canhoto, podes ter gripe a, afasta de mim esse cálice.

Mas os cuidados são só a fingir, por isso... a criança não pode sair de casa enquanto não nos ligarem do Instituto Ricardo Jorge a dizer se a criança tem algo parecido à estirpe mais conhecida, mas não justificam as faltas - que podem ser justificadas pelos pais até 2 dias - nem passam justificações aos pais ou outro que vá ficar com a criança em casa até alguém do instituto ligar, o que demora dois dias, mas pronto, ouvimos dizer que estão a levar mais algum tempo. Quanto? Pergunta uma mãe incauta, ah.. e tal, que não sei bem.

Dizem nas notícias que levam até 8 dias. Vai ser bonito, vai.

O mais engraçado (????) é dizerem que todos os restantes elementos da família podem fazer a sua vida normal. Então porque é necessário que a criança fique fechada em casa?

Como diz o mano quase crescido; Daaaaaaaaa.....



Mas à parte as loucuras do serviço nacional de saúde - a criança tem uma faringite e está de quarentena - vamos em frente.



O mano quase grande quer brincar ao dia das bruxas, uma importação dos states que não tem nada a ver connosco, mas pronto, os miúdos adoram e os hiper, normais e minis mercados também devem adorar, pela quantidade de euros que eu lá deixei por meia dúzia de docinhos.

A nossa dentista também deve adorar daqui a uns meses.



Ontem, chegada a casa, entre arrumações à pressa, jantar à pressão, febres para baixar, mimos de final de dia e preparações para o fim de semana estive num tete a tete muito próximo com a minha sanita e não houve nausef que me salvasse.

Hoje uns ameaços já me invadiram mas estive ferozmente abraçada à televisão, a fingir que a vejo. Talvez se não me mexer muito não saía nada para fora.

A sensação é de estar num barco em alto mar e posso dizer que o mar não está calmo.



Os dias passam depressa mas também devagar.



Às vezes ainda não acredito completamente que o milagre da multiplicação vai voltar a surgir na nossa casa.

Terei a capacidade de lidar com os três filhos e mais o filho realmente crescido mas com síndrome de criança, já diagnosticado?

Como será voltar às fraldas, às noites mal dormidas e aos choros, por vezes infernais?

Conseguirei dar de mamar desta vez?

As dúvidas assaltam-me e depois penso, mais vale pensar num dia de cada vez e avaliar apenas o que temos, o que nos falta (é aqui que entram as minhas listas - famosas por sinal) e viver um dia de cada vez.



Mas eu tenho sempre de chegar mais além.

E penso, penso, penso, penso....



Os parabéns chegam do sul, do norte e da nossa cidade e de algumas cidades vizinhas.

Alguma família começa a dar palpites em relação aos nomes e ao facto de se tivermos outro pilas que teremos de voltar a tentar.



Aí enganam-se. A idade já não é a mesma, o dinheiro não estica e a paciência é sempre só a minha.

Mas venha o que vier, vem por bem, cheio de saúde e feliz, de preferência pouco chorão e dorminhoco, que coma bem e não estranhe ambientes. Eu sei que é pedir muito, mas tem de ir assistir aos jogos do mano quase grande e ver os combates e treinos do mano quase crescido, com a mania que será pequeno para sempre. E com tanta volta se for chorão, desconfio que alguém me põe na rua.



Mas estamos, quase todos, muito felizes.





P.S. - Metam lá uma cunha no Instituto que já não posso com o meu ivocas pendurado no meu pescoço, a dar-me beijos e a pedir-me o bracinho, o colinho, o pescocinho e o corpinho todo que ele consegue agarrar e a dizer vezes sem conta, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe.

Eu juro que não sou má. 'Tou só um bocadinho cansada....



31 de Outubro de 2009

29 outubro 2009

Pai, Mãe e 2 Manos e quem a cegonha trouxer de Paris - por enquanto



Desengane-se quem achar que o meu querido blogue deixará de ser lamechas e passará a ser um babyblog a tempo inteiro.






1. O tempo já não é quase nenhum, pois então, não teremos outro remédio, senão dividi-lo e transformá-lo num pedacinho maior.






2. Claro que se tornará ainda mais lamechas. Agora poderei culpar as hormonas e não só a mim. Os sonhos duplicam, assim como eu espero duplicar (apenas na zona uterina) e claro, com os sonhos vêm os ideais, as ilusões - ora pois que elas também fazem parte - algumas desilusões e outros afins de que agora não me recordo (culpa da péssima memória e das hormonas, que elas, também, são culpadas de tudo agora).






3. Alguns dias mais, outros menos, sinto-me uma super Mãe que irá dar conta de tudo.



Noutros, ao final do dia, quando o cansaço se apodera, penso; "eu estava completamente maluca ou passei-me de vez?" Claro que é àquela hora em que a exaustão já nos agarrou pelos colarinhos e as pernas já não obedecem, quanto mais o cérebro, que eu penso isto.



Depois de manhã, quando estamos todos aflitos para ir à casa de banho em fila indiana, à espera de vez, eu volto a pensar o mesmo. Na hora de sair, com os gritos de "despacha-te, és sempre o mesmo, ajuda-me, não fazes nada, sou sempre eu" o pensamento toma-me de assalto, que isto vezes cinco deve ser dose - cinco, subetenda-se um pai (que vale como um filho), uma mãe que de manhã, em piloto automático não vê nada, mais três filhos, um quase grande, outro quase grande, com a mania que há-de ser pequeno para sempre e outro que ainda mal se vê mas já dá que fazer.






4. As horas agarradas à sanita são algumas, não muitas, que o nausef deve ser uma das melhores invenções dos últimos anos (eu fui Mãe há uma década atrás - não existiam estas modernices).



Numa semana foi de tal ordem que estive tentada a pôr o nome de Madalena (nome da sanita onde me debrucei algumas vezes) mas depois achei uma injustiça com a minha própria sanita, aquela que me tem acompanhado nos últimos 13 anos, se não desse o nome dela a este filho que aí vem, mas ao ler o nome dela fiquei assustada: sanitarius.... a do trabalho, que me tem feito companhia nalgumas ânsias - poucas graças a Deus (que isso não dá lá ar de grande profissional: saiam da frente que tenho de vomitar) - valadares.



Ora, para rapariga não me parece lá muito engraçado na primária, nem por essa vida afora e para rapaz, embora, sem dúvida, com um ar másculo, lá de feio não passa ele.



Resolveram o problema os rapazes que decidiram que o nome seria com eles. O filho quase grande e o filho também quase grande com a mania que será pequeno para sempre decidiram - claro que deram ouvidos ao Pai, mas não à Mãe (coitada, ela não tem grande importância, carregará durante 9 meses, parirá com dor, mas não tem grande escolha no nome). A modos que se nascer rapariga está decidido o nome.



Para rapaz a coisa está a modos que mais complicada. Andamos em voltas e círculos, às vezes em quadrado também, mas ainda não houve decisões de monta; "esse não, que me lembra um colega muita parvo, esse nome não que parece de maluquinho, esse ainda pior, esse que é grande, esse que não tem diminutivo" e por aí fora.



Claro que não partilho ainda convosco os nomes na mira.






5. O tempo passa a correr, mas queria que passasse ainda mais depressa. O medo ainda é grande e e acho que desta vez só ficarei descansada quando o/a tiver nos braços, cá fora, grande, bonito e perfeito (aos meus olhos - de preferência aos vossos também).



Por outro lado, quero que o tempo passe a passo de caracol, bom a bem da verdade, rápido até às 20 semanas e devagar a partir daí.



Até às 20 semanas ninguém nota, temos de contar a todos para partilharem connosco a nossa alegria e não se sente a criança aos pontapés. Depois daí em diante, sim, pode passar devagar para curtir bem esta minha última gravidez.






6. O Pai ainda está em choque. De vez em quando volta a tremer descontroladamente. Mas quero crer que lhe passará dentro em breve. - Este recado é para ti mesmo!!!



Coitado, nunca pensou que com a falta de pontaria dele conseguisse acertar tão rapidamente no alvo outra vez. Mas Deus escreve direito em linhas tortas. Se não deixar de tremer dentro em breve, pois teremos que o levar ao médico para ver se ele tem algo mais para além do MEDO. Mas também lhe posso sempre oferecer um cão. Claro que a esta altura seria de peluche, que tão maluca assim, também não serei.






Hoje chegámos às 8 semanas.






Obrigada a todos os que nos tem apoiado.

22 outubro 2009

QUEM VEM LÁ? -É A CEGONHA !!!!


Meus queridos e queridas:


Estamos a fazer figas, com muita força, para que a cegonha nos deixe um/a pequenino/a à porta, depois das 33 semanas que nos faltam.


Espero que façam figas connosco para que cheguemos a bom porto desta vez. Contamos com elas.



Continuamos muito felizes.


A mãe a fazer listas.


Os manos discutem com quem irá dormir o/a bebé - palpita-me que lhes passará depois de ouvirem a primeira sessão de choro.


O pai ainda em estado de choque - começa a deixar de tremer.



O medo ainda nos acompanha, mas temos fé que desta vez será diferente.



Chegámos, hoje, às 7 semanas.



Ouvimos o coração a bater e isso foi suficiente para nos encher ainda mais de um Amor imenso.





Setúbal, 22 de Outubro de 2009








09 outubro 2009

25 setembro 2009

O TEMPO EM NÓS

GERÊS - AGOSTO 2009

A vida trouxe-nos até aqui ou fomos nós que caminhámos, sós, até este sítio, onde nos encontramos? Nenhum de nós tem a resposta correcta para a pergunta e interrogo-me se será necessária a resposta. Hoje, num dia como todos os outros, em que saímos a correr, voltamos à pressa, dormimos apressados, conversamos, sem dar atenção aquilo que realmente dizemos, nas conversas quase vazias e banais do dia a dia, em que, subitamente, partilhámos um olhar e concluimos que, apesar do tempo a correr, da falta de tempo no tempo de todos os dias, ainda assim nos encontramos, esporadicamente. É nesse roçar da tua mão na minha, naquele limbo entre o sono acordado e o sono dormido, em que nos encontramos e, mesmo não o fazendo, fazemos amor. Com tempo. É o tic tac do relógio, que não pára, são os filhos, as actividades, o corre - corre para todo o lado e esse mesmo tic tac faz-nos vivos e faz-nos envelhecer. Num qualquer momento, em que tivemos de parar para respirar de forma mais profunda, concluimos, ambos, que estamos cansados e ainda agora regressámos à normalidade dos nossos dias. É a falta de hábito, desculpas-te tu, são demasiadas coisas, argumento eu, é a falta de tempo, concluimos os dois. Vale a pena. Os Sorrisos, misturados com os "Despacha-te, que estamos atrasados!", faz de nós pessoas exaustas que não sabem o caminho para a cama depois de 25 segundos de tv em qualquer canal de vendas. Mas também nós sorrimos com as vitórias deles, que também são as nossas.










Nós.










25.de Setembro.de 2009

13 setembro 2009

Jardim Botânico; Lisboa - Junho de 2009

Procura-me nos caminhos onde sabes que me encontrarás. Nos caminhos em que sabes, de antemão, em que me acharás. É neles que estarei à tua espera. Ansiosa pelos teus beijos, pelo teu rio que fará de mim a sua albufeira. Preciso de ti, amor meu. Encontra-me nos caminhos sinuosos onde me perdi de ti, ouve a minha voz que te chama incessantemente, dá-me a tua mão, reencontra-me no teu corpo e faz-me tua para sempre. É aí que quero estar e preciso estar até ao fim. Aqui, tão só, sem ti, sinto-me amaldiçoada e abandonada, sem a tua voz que me guia, sem a sombra do teu corpo que me indica o caminho. As tuas pegadas não me antecedem e não sei qual a direcção a tomar. Encontra-me. Chamo por ti mas não me ouves. Perdi-me nos labirintos da vida e não te encontro. E ambos sabemos que só nos reencontraremos se o quisermos os dois.
13 de Setembro de 2009

12 setembro 2009

Sameiro; Braga - Agosto 2009



E, de repente, percebi (percebemos) que cresceram. Ainda gostam de colo e de beijos. De mimos e abraços grandes, tantas são as vezes que gritamos para fazerem as coisas correctamente, mas já são muitas as vezes em que vejo que os meus bebés cresceram e estão à beira de serem, não só os meus filhos mas também os homens de amanhã. Só os meus beijos, os meus abraços, os meus mimos, as minhas brincadeiras já não lhes chegam. Começam a ter jeitos de adolescentes, as palavras indicadoras de que o tempo passou, cresceram e as crianças começam a ser apenas sombras que lhes restam. Serão, também, os homens de amanhã. Os meus bebés.

12 de Setembro de 2009

03 setembro 2009

SAUDADES

Sameiro; Braga - Agosto 2009


Hoje senti falta do teu acordar nos meus braços. Hoje senti falta do meu dormir nos teus braços. Hoje senti falta dos teus beijos perdidos em mim durante a noite. Das tuas mãos abandonadas no meu corpo quando a madrugada nos assalta e o frio nos aproxima. Hoje a cama estava imensa e vazia sem ti. Hoje o meu acordar foi mais triste. Não tive os teus beijos para me dar os bons dias e assim não são bons começos. Sem ti.


03. de Setembro. de 2009

24 agosto 2009


Sameiro; Braga - Verão 2009



Se eu te amasse mais rebentaria. Hoje somos vendaval nos desejos um do outro. Somos as estrelas cadentes nas nossas noites. Reencontrámos os sonhos e encontrámos os caminhos que nos levam um ao outro. Vemos flores todos os dias. Temos o coração a transbordar de amor. Agora sabemos, ambos, ser a pessoa certa um para o outro. Mesmo quando a saudade nos magoa e a distância nos impõe limites. Já não conseguimos esconder no olhar o amor que nos une. E agora mais que nunca um olhar sabe a mar. A tua mão nas minhas costas é igual à areia quente da nossa praia. E quando me abraças é igual à represa que rebenta e me enche de ti. Sei que não me esqueces, tal como tu me sabes sempre tua. Onde tu estiveres eu também estarei. No teu coração. O meu coração está no teu. É aí que me carregas. Nos momentos felizes e especialmente naqueles em que nós sofremos. Amo-te. É aí que está a calma. No amor. Amo-te.




I.




24 de Agosto de 2009

23 agosto 2009

Serra do Gerês - Agosto 2009
Acordar com o rio a correr nestes dias, foi o ínicio do meu reinado em ti.
Outra vez.
23.08.2009

FÉRIAS EM FAMÍLIA

Serra da Penha; Guimarães - Agosto 2009
Ivocas - A vida no riso

Sameiro; Braga - Agosto de 2009








Momento zen... só a fingir...












Serra da Penha; Guimarães - Agosto 2009





Gerocas: uma gargalhada cheia de vida.









Serra da Penha; Guimarães - Agosto 2009

Manos: A alegria!





Serra do Gerês - Agosto 2009




Gerocas num sorriso





Serra do Gerês - Agosto 2009



Ivocas, um momento calmo

CAMINHAR EM FRENTE


A vida - também a nossa - é feita de regressos. De novas tentativas, de voltas e caminhos que voltamos a fazer. O importante é estarmos ao lado um do outro. As lágrimas secaram, a amargura regressa de quando em vez mas os sonhos estão cheios de nós.



As raízes estão profundas em nós e por nós.



Continuamos em frente.



23.08.2009

10 agosto 2009

Os regressos


Lentamente vamos regressando à normalidade e o sofrimento dá, de novo, lugar ao sonho. A lágrima escondida cede caminho ao sorriso, novamente, para que possamos, mais uma vez, sonhar. É assim a normalidade do dia a dia. Somos assim, humanos, incapazes de nos rendermos às evidências do tempo a passar, que podem, também, deixar as suas marcas. Será? Poderá vir a ser? Voltará a acontecer? O bom? Ou apenas o mau? As dúvidas assaltam-nos, uma ponta de tristeza invade-nos o coração, a alma e o espírito e uma vozinha - terrível - diz-nos ao ouvido, não vale a pena. Mas é assim que somos. Não desistimos. As sementes da árdua batalha estão já semeadas, largadas na terra há muito e por isso já germinaram, tendo por isso raízes fortes. São assim os nossos sonhos. E nós lutamos. Seguimos em frente com esperanças renovadas e enraízadas.


10.08.2009

10 julho 2009

Os vendedores de flores não vendem sonhos . Assim como tu me compras com os teus. E eu encho-me deles, até à exaustão, alimento-me deles para seguir em frente. Sinto falta dos teus braços, de estar abraçada por ti, na sensação suave de que ali nada me atingirá. Depois da tempestade, vem a bonança, segredas-me tu ao ouvido. Mas a tempestade foi tormentosa e eu perdi sonhos. E tu bem sabes que os sonhos são para mim tijolos e cimento nos meus dias. Esta tristeza que trago dentro de mim, recebi-a, oferecida, naqueles dias dolorosos, em que a ternura me foi arrancada. Os sonhos, os idílios, os planos. Não todos. Ainda vos tenho. Mas... agora percebo, cada vez mais nitidamente, que este acabou. Dizes-me; por algum tempo. E eu, ávida, pergunto; quanto? Mas não me sabes responder. A Mariza canta que a tristeza que traz, foi de vós que a recebeu, mas tu sabes, melhor que ninguém, que eu carrego apenas sonhos. São eles que me enchem, que trago dentro de mim. E quando eles se desfazem, como castelos de areia, afogo-me em mares de dúvidas e não me sei manter à tona. E levo o meu tempo, até voltar a sonhar. Voltarei a erguer-me. Ambos sabemos disso, mas agora quero, só, estar, assim, desvastada, destroçada, destruída, até os sonhos me invadirem os dias e as noites e te encher de beijos e obrigar-te a partilhar dos planos, que nunca são à nossa medida. Estes dias de sofrimento foram cruciais para te saber ali ao pé de mim. No meio de toda a perda e de toda a dor física e mental, da sensação de vazio pelas lágrimas que guardei para mim, saber-te ali ao meu lado foi importante. Amo-te. Amo-te.Amo-te.
Os grandes amores não morrem.
I.
10.07.2009

MAIS UM FIM

E DE REPENTE, OS SONHOS DESFAZEM-SE, AQUILO QUE ESPERÁVAMOS NÃO ACONTECE, AQUILO QUE IDEALIZÁMOS É ADIADO.

MAIS UM FIM. ESPERAMOS QUE NÃO DEFINITVO E NÃO TÃO DEMORADO COMO DA ÚLTIMA VEZ.

não sei como é possível quem tenha coragem de passar por isto várias vezes, sem desisitir.
O que nos espera, sei-o, por experiência própria, vale tudo, mas....





AINDA ASSIM, AMO-TE. SEMPRE.
I.
10.07.2009

06 julho 2009


E, SE DE REPENTE, O MEU BLOGUE SE TRANSFORMASSE, TAMBÉM, NUM BABYBLOG???


30 junho 2009

À ESPERA

TENHO AS HORMONAS AOS SALTOS.


À ESPERA. AINDA.


30.06.09

29 junho 2009

MUDANÇAS

O blog tem sono. Como eu. O blog tem calor. Como eu. O blog está assustado. Como eu. O blog quer dormir mais. Tal e qual como eu.

Ainda aguardo.

P.S. - A felicidade começa a ser um dado adquirido.

Cada vez vos amo mais.

29.06.2009

I.

26 junho 2009

E, se de repente o mundo te oferecer flores?
E, se de repente, o mundo mudar e ficar de pernas para o ar - momentaneamente - a aguardar, suspenso das decisões?
Agora, espero, quase pacientemente, que tomes a decisão.
A desejar que decidas bem. A desejar que ames. A desejar que tomes a decisão correcta para todos.
Sei que ponho o peso do mundo sobre ti. Mas sabes - também - que eu já decidi.
Amo-te. E vou amar-te. Mas o Amor não tem fim e multiplica-se.
26.06.2009

04 junho 2009

IVOCAS

Ouutbro de 2008

Quem me conhece sabe quem eu sou.

Sou um doce de menino. Mas com o diabo no corpo (salvo seja...).

Consigo dizer, só num dia (bom), foi sem querer, mais de 500 vezes. As asneiras agarram-se a mim, como formigas ao pote de um doce. Deixar cair pratos, entornar a sopa, entornar o sumo ou a água no prato de comida, cair de uma cadeira ou do banco, porque não consigo estar bem sentado e principalmente quieto, cair com grande facilidade; da cama, do sofá, das cadeiras, até da sanita já consegui fazê-lo, conseguir partir 4 iogurtes para comer um.

Outro tipo de asneiras também são o meu forte, consigo entalar os dedos nos sítios mais estranhos (como no fecho das calças) enrolar-me de tal forma ao fio dos phones do MP3 de forma a ficar azul, consigo dessintonizar todos os canais de 4 televisões numa só manhã, sem perceber sequer onde carreguei (eu juro que os comandos só estavam ao meu lado) consigo apagar a chama do fogão só de passar perto dele (juro que ainda não percebi como o faço) sem apagar o gás, consigo fazer chichi em pé e acertar nas paredes, em toda a volta da sanita, no tampo, até no papel higiénico mas quase nada na sanita propriamente dita. Consigo fazer chichi no cesto da roupa suja a meio da noite. Estas são algumas.

Entretenho-me cada vez mais sozinho e já só digo mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, de seguida e de forma a fazer perder a paciência a um santo umas 10 vezes, das 19h às 22h. Claro que ao fim de semana tenho outra liberdade e muitas mais horas.... Já não interrompo a cada 10 segundos as pessoas à minha volta, agora consigo ficar calado........ uns 10 minutos! Mas vejo muita televisão, quando dão programas sobre animais, mas gosto também de ver programas dos homens presos nas cadeias americanas (???) e programas sobre coisas malucas que eu tento reproduzir em casa, sem muito bons resultados, faço papagaios de papel que, invariavelmente, ficam presos nas cordas da vizinha de baixo e videoclips no meu magalhães.

Sou um bocado maluco com as miúdas e todas as semanas me apaixono por uma diferente, basta, para tanto, elas fazerem-me olhinhos, levarem uma mini saia ou uma camisa onde se vejam os ombros.

Adoro música e ver os simpsons.

Sou um estudante muito esforçado e melhorei muito a minha prestação escolar.

Ainda fujo muitas vezes para a cama dos meus pais, durante a noite, pois a cama deles é muito melhor que a minha.

Dou beijos e abraços a toda a gente. Até a dormir, o que me cansa até à exaustão, pois a minha mãe aproveita-se disso todos os dias, incessantemente, quando me obriga a sessões de beijos intermináveis quando eu já estou a dormir (é fácil - eu assim que sinto um movimento perto da minha boca estico os lábios para beijar!!!).

Apesar do terror que muitas vezes crio à minha volta, com a comoção que provoco, as coisas que parto, sou a criança mais meiga e doce que o mundo já viu.


04.06.2009

O NOSSO MUNDO


O mundo está quase sempre aos nossos pés, agora. São águas lentas e calmas, aquelas por onde agora passeamos. Nem sempre foi assim, mas como o passado ficou no pretérito (imperfeito) agora não precisamos de conjugar essas memórias. Apenas viver, um dia de cada vez, sorrindo, amando, abraçando, beijando o nosso novo estado. O estado de felicidade, para o qual, por vezes, ainda temos dificuldade em aceitar. É mais fácil ser infeliz, mas não saberia sê-lo de novo, todos os dias. Os sorrisos pendurados em bochechas a cheirar a bolo de iogurte, as mãos dadas debaixo do lençol enquanto esperamos pelo sono, os beijos sonolentos, os mimos da manhã, o leite morno com bastante chocolate que espera na mesa, o assalto às torradas do Pai, as palhinhas divididas pelos manos, a colher para a Mãe raspar as bolhas de chocolate do fundo das canecas. Também existem gritos, nervos e irritações. Mas passam logo de seguida. É bom descobrir o mundo convosco ao meu lado. Para alguns, pela primeira vez, para nós, pela segunda. Agora, de forma mais eficaz. Agora realmente juntos. Agora com o sol a brilhar mais vezes. E nos outros dias fingimos que não... que não passa de um pedaço de má disposição. E é por isso que fazemos amor. E é por isso que sorrimos. E é por isso que nos abraçamos. E é por isso nos beijamos. E é por isso que todos dizemos que somos felizes. O céu é do tamanho do mar e está sempre azul.
04.06.2009

01 junho 2009

PAI; ESTE GOLO É PARA TI


29.05.09 - jogo Pelezinhos


Sem palavras!!

29 maio 2009

PASSADO



O passado, repentinamente, espreitou-me aqui, no presente e admito que fiquei nostálgica. Súbito, recordei-me de uma série de eventos, que tinha fechado dentro de uma arca de ferro e escondido longe da vista, de mim e da memória, para assim não tropeçar em ti quase todos os dias. Admito, esqueci-me de muitos pormenores. Não me recordo das primeiras palavras, não me recordo da primeira vez que fizemos amor, não me recordo da primeira noite juntos. Tantos pormenores que esqueci e me forcei a manter afastados das lembranças. Não me recordo do nome do teu pai. Não me recordo da cara da tua mãe. Não me recordo de uma qualquer caracterísitca específica que tivesses; um sinal, uma marca. Mas recordo a sensação de profundidade nos teus olhos e a suavidade dos teus cabelos. Até da medida exacta dos teus ombros, quando abraçados por trás. Esqueci a tua altura, o teu cheiro (embora por vezes tenha reminescências dele) o sabor da tua língua e a fresquidão do teu colo. Mas recordo perfeitamente ao que sabia o colo da tua mãe, o sorriso do teu pai e a tua mão na minha. Não. Já não te amo. Definitivamente. Mas pensei, depois de ter tropeçado em ti, todos estes anos depois, como poderiam ter sido as nossas vidas se as coisas tivessem sido diferentes. Junto com o amor, vinham também as pessoas ideais. Mas quando o amor se foi, elas também partiram. Contigo. Durante anos não percebi as tuas atitudes. Mas todos estes anos serviram para me mostrar que as pessoas, todas elas sem excepção, também têm um lado osmbrio. Mau. Tu não poderias ser diferente. Mas embora me tenhas amado mais que a maioria e tenha levado anos a procurar-te noutros homens, percebi que não me conheceste mais que todos os que cruzaram na e a vida comigo. Não me conheceste quase nada. Por isso no fim restou nada mais que uma ilusão. Não chegou, sequer, a ser um sonho. Não passou de uma ilusão. A ilusão que os grandes amores duram para sempre.


Mas ainda continua a achar que o que vinha com o teu grande amor teria sido perfeito.

Aos passados quase esquecidos.


01.06.2009

25 maio 2009

SERENIDADE


AGOSTO 2009
És assim na palma das minhas mãos. Agora. Liso e cheio de ternuras que antes não te conhecia. És assim, agora, nas minhas memórias, calmo, cheio de um Amor que mantemos só nosso, nos dias de todos os dias.
É assim que somos no centro da paixão, que ainda nos invade, cheios de serenidade.
Serenos. Amantes. Cúmplices.
25.05.2009

23 maio 2009

LUDGERO - UM LUTADOR












MAIO 2009

A pedido de quem tem saudades...


Continuo a jogar futebol nos Pelezinhos e já tenho 15 golos marcados no Campeonato Distrital dos complementares de Setúbal deste ano.

A minha equipa está em 1º lugar, sem nenhuma derrota e com o maior nº de golos marcados.

Joguei em todos os jogos deste campeonato.

Estou a crescer e a chegar à idade em que vou ter a mania que vou sempre saber mais e melhor que os meus pais. Mas ainda sou um puto fixe.

IVO - O LUTADOR








MAIO DE 2009

A pedido de quem tem muitas saudades...
Já sou cinturão laranja, treino com o Mestre Alfredo Rosa no Vitória Futebol Clube, desde Outubro de 2008, estou a crescer e porto-me (quase) bem.

A escola está a correr muito melhor este ano e eu sou um aluno aplicado. Só tive bons a Estudo do Meio (o resto não é tão importante...).

22 maio 2009

OUTUBRO DAS NOSSAS VIDAS


COMPORTA, OUTUBRO 2008



Existe um poema que me fala de Outubro. O mês de Nossa Senhora, o melhor mês de férias que já tive, o fim do Verão, que teima em ficar mais um pouco. Os dias ainda quentes, as noites já frias, as madrugadas geladas junto à nossa praia. As saudades que sinto todos os dias, os dias que passam a correr, o crescimento acelerado que os assoberba, a vida a escorrer-nos por entre as mãos, o tique taque do relógio que não pára.
Depois olho para eles, sinto-os a dormir naquele espaço perfeito, à exacta medida deles, dentro dos meus braços e posso fechar os olhos e pensar que o final do Verão vai regressar.
Quem tem saudades do mar ?
22.05.2009