10 agosto 2009

Os regressos


Lentamente vamos regressando à normalidade e o sofrimento dá, de novo, lugar ao sonho. A lágrima escondida cede caminho ao sorriso, novamente, para que possamos, mais uma vez, sonhar. É assim a normalidade do dia a dia. Somos assim, humanos, incapazes de nos rendermos às evidências do tempo a passar, que podem, também, deixar as suas marcas. Será? Poderá vir a ser? Voltará a acontecer? O bom? Ou apenas o mau? As dúvidas assaltam-nos, uma ponta de tristeza invade-nos o coração, a alma e o espírito e uma vozinha - terrível - diz-nos ao ouvido, não vale a pena. Mas é assim que somos. Não desistimos. As sementes da árdua batalha estão já semeadas, largadas na terra há muito e por isso já germinaram, tendo por isso raízes fortes. São assim os nossos sonhos. E nós lutamos. Seguimos em frente com esperanças renovadas e enraízadas.


10.08.2009

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