Os dias têm passado, uns após os outros.
Lentamente. Mas de forma a que te tenha tido sempre. Um pedaço de céu aqui. Um pedaço de calor ali. O tamanho exacto dos teus abraços. O cheiro da tua almofada depois do beijo de despedida. A tua perna enrolada na minha durante a noite. O côncavo da tua mão na minha, fechada, dentro da tua.
É assim que a vida, subitamente, ensinou-nos a ser felizes. Com o que temos. Um com o outro. Um dia após o outro. Pedra sobre pedra.
E redescobri o prazer de sorrir (quase) todos os dias.
Amo-te. Também a ti.
18.05.2009
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