O fogo que abandonou o teu olharA tristeza que habita o meu serA alegria que não regressa ao larO gelo que mais não me deixouAs fogueiras apagaram-seAs folhas de papel que voaramA tinta que secou, e secou e secou...O claro em escuro se transformouE não ficou compreendidoEm tantas mudanças...nada!A não ser o quê?O que por entre destroçosCaminha sempeDireito a nem sei o quê...Orgulho ferido... Corpo magoado...Mas direito... Orgulho!02.11.1996
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