Não consigo distinguir o inferno encapotado de um céu azul nos teus braços. Eu não consigo antever as dores gastas e usadas, mas sempre tão acutilantes quando estou perdida na tua boca porque estou a vogar no mar azul dos teus olhos e sei que era ali que me queria permanecer. Nos teus braços, protegida, a navegar no teu olhar. E tentar alcançar aquele pedaço que nunca deste. E que sei tão meu.
Foi por isso que nunca o deste. Mas não me reconheceste. Senão tê-lo-ias dado…
19.12.2006
2 comentários:
Muitas vezes só depois de abalar-mos se dão conta..Abraço daqui onde o mar bate nas pedras...
Obrigado meu doce João. Perdoa-me a ausência neste momento tão solitário para ambos.
Um beijo daqui de onde o rio se junta com o cenao.
I.
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