Seria um perpétuo combate,
seria uma máquina de Amor,
a rapariguinha gorda
de sonhos leves -
Ela, como rolava nos sótãos,
com armadas de anjos
perdidos & achados.
E seus corações eram de tanto
a chuva
que mais não teriam a fúria
de outra vez beijar o sol.
A rapariguinha gorda
de sonhos emprestados
vencia-lhes batalhas de Verão,
com restos de amor
nos lábios,
e o céu na palma da mão.
In " A Oeste deste Céu" de João de Mancelos
perdidos & achados.
E seus corações eram de tanto
a chuva
que mais não teriam a fúria
de outra vez beijar o sol.
A rapariguinha gorda
de sonhos emprestados
vencia-lhes batalhas de Verão,
com restos de amor
nos lábios,
e o céu na palma da mão.
In " A Oeste deste Céu" de João de Mancelos
2 comentários:
O Céu está sempre na palma da nossa mão. às vezes temos é medo de a fechar.
Gosto de passar por aqui.
jota,
E não sabes o quanto gosto de te saber por aqui. muito. mesmo muito.
nem sempre vejo o Céu na palma da minha mão. Mas por vezes...sinto-o. vejo-o azul no céu do meu coração.
Beijo. Grande.
I.
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