14 abril 2008


Eu sou uma mistura. E digo-o cheia de vaidade, pois em mim correm os resquícios de várias terras, de várias culturas e tudo isso faz de mim uma pessoa melhor, mais forte, crente na vida e num mundo melhor.
Descendo de portugueses, africanos e indianos.
Na minha longa linha de ascendência existem ladrões, juízes, feiticeiras, viajantes e descobridores de tesouros; foram mães, pais, irmãos, amantes, esposas e maridos, infiéis e leais. E, acima de tudo filhos que levaram a história dos seus pais, carregando a sua genealogia, transmitindo-a de pais para filhos, dando-lhes as bases para uma vida cheia de aventuras, aprendizagens e feitos que nos deram, de geração em geração as bases para sabermos que a vida nos dá sempre mais oportunidades do que aquelas que realmente merecemos
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Excerto de mim mesma
(1973 - um dia no fim da minha vida)