24 novembro 2007

Obrigada


Obrigada a todos.

Sei que me baldei, forte e feio...

Mas obrigada a todos os que tentaram falar comigo, aos que conseguiram e também aos que não conseguiram.

Aos que não se lembraram... bom, para o ano, se Deus quiser, haverá mais.

E desde já, afirmo, (mãe...) para o ano vão-me fazer uma festa - surpresa - gigante com todos os meus amigos...


Aidinha, Sandrinha e Carlota... obrigada.


Mãe... sem palavras!!!
Este post é com a data de ontem...
23.11.2007

Já não tenho os pés no chão. Oiço o que dizes mas não me soas a nada. Diz-me que precisas de mim mas detróis-me logo de seguida, pedes-me desculpa e julgas realmente que isso fará a diferença. Ainda não percebeste, ao fim de todos estes anos, que cada vez que pedes desculpa quebras um pedaço de mim, que embora, muito pequeno, ao fim de todos estes anos me fazem parte como uma mão, um olho, o ventrículo esquerdo. Nunca é mau tentares não pedires desculpa.


No fim restará muito pouco de mim.


24.11.2007

22 novembro 2007


Sabes que vos amo tanto que me fazem doer as veias que palpitam de tanto amor que vos tenho?
Sabem que nunca será tarde para pedir desculpa, para fazer marcha atrás, e regressar ao ninho da vossa infancia, e dizer-vos que vos amo, todos os dias, até sempre e depois do sempre nunca é demais?
Amo-te. a ti. E a ti também.
21.11.2007

21 novembro 2007


O destino não estava presente quando mudámos o rumo às nossas vidas. Mas deixámos a amargura, a tristeza, a infelicidade, a saudade, a mágoa e o desconsolo de fora, teimosamente, como se os pudéssemos impedir de entrar para sempre nas nossas vidas. Mas sabes que a saudade faz parte do meu código genético e necessito de chorar e sentir falta até do que tenho presente, embora reconheças que sinto falta muito mais do que não tenho todos os dias.


21.11.2007

Sabes bem que hoje acordei sem ti. E também sabes bem que quando partiste desta vez não me deste um longo e perfumado beijo, daqueles em que a tua língua explora toda a minha boca e o meu ser para que me reconheças de olhos fechados e de vida fechada ao resto do mundo. Sabes bem que entre nós a cumplicidade se está a quebrar a um ritmo alucinante, e, nós deixámos partir todas as laçadas, laços, uniões, juntas, amarras que nos prendiam um ao outro. Não me podes obrigar a amar. Não te posso deter em amores infinitos que não desejas. Mas hoje custei a adormecer, o sono tardou a chegar e a falta que me fizeste foi imensa na cama, mesmo sabendo que não é já hábito tocar-te hoje procurei-te e não estavas lá.


21.11.2007

20 novembro 2007


No próximo S. João aguardo-te na praia do costume.
À entrada da vila estarão as gaivotas a fazer ninho à espera do nosso Amor para recomeçar a voar e deixar crescer os filhos que chegaram depois do Inverno.
Espero por ti. Também este ano.
20.11.2007

Depois da chuva sinto falta do azul do nosso céu, sinto a tua falta nos meus braços, sinto saudades da tua boca, da humidade do teu sexo no meu, da palpitação do teu orgasmo, do gemer da tua respiração quando me abraças, depois da explosão que te traz até mim, quase completo, naquela fracção de segundos.
Lembras-te naquela noite em que fomos, um do outro, apenas isso, numa cama desconhecida, mas que foi, e será, para sempre, o nosso melhor ninho?
Hoje mais que nunca amo-te.
Apenas hoje - também - penso em ti.
Todos os outros dias não passas de uma simples alucinação.
Amo-te.
20.11.2007

19 novembro 2007


Espero agora pelo próximo Verão.

Será, talvez aí, que regresses, de uma vez por todas, para os braços que tanto te querem e te protegem.

Quando assim o queres.

Talvez no próximo Verão.

Espero agora por verões coloridos e telhados quentes.

19.11.2007


Foi hoje que começaram, realmente, as primeiras chuvas. E, foi hoje, também, que te começaste, outra vez, a afastar, lentamente, de mim, como se a água, também ela, te levasse para longe de mim. E é este o nosso destino. O fado que nos mantém unidos, e, também demasiado separados. Cada vez mais longe um do outro, juntos tantos anos depois. Os gemidos que arrancas do meu peito, fundo, já não te fazem deitar lágrimas ao chão pela falta que te faço. Ambos aprendemos a viver um sem o outro, um com o outro lado a lado. Esta tristeza que trago mão dada com a minha vida deste-ma tu, assim, com um laço desfolhado lentamente, por mim, como se de lá viesse toda a vida que me, ainda, faltava viver.
Hoje com a chuva, que recomeçou, percebi, de súbito, que esta tristeza é já minha. É como um céu negro que me penetrou e não mais me deixou. Sem o teu amor. Hoje com as chuvas, lembrei-me de ti. Outra vez.
19.11.2007

14 novembro 2007


O tempo da praia, da areia branca, dos pés solitariamente abandonados ao sol já lá vai. Mas aguardo-te ainda na areia branca da praia que um dia nos recebeu, e aí, nesse lugar encantado e não apenas imaginado, embora muito sonhado, ter-te-ei, do novo, por entre os meus braços e pernas, na minha língua, em todo o meu corpo, e até na minha boca, sem ausências, como extensões necessárias de mim, sem que nenhum de nós consiga respirar um sem o outro. Depois, no rescaldo dos amores já quase terminados, ambos voltaremos a respirar como um peixe fora de água a dar as suas últimas golfadas de vida. Um sem o outro.
Ainda te amo.
14.11.2007

Tenho saudades.

Saudades vossas, que me enchem o coração, até à hora do regresso em que me enchem de novo os braços, a alma e o sorriso.


Hoje sei que ao deitar vou sentir a respiração de ambos e dormirei melhor.


Hoje.


14.11.2007