16 agosto 2007


ATÉ JÁ...




ATÉ AO MEU REGRESSO, SORRIAM...

Vou-te pedir pela última vez. Não me procures. Diz-me adeus de uma vez só. Não rasgues pedaço a pedaço a minha alma. Devolve-me de uma vez por todas todo o amor que me prometeste um dia ser apenas meu. Devolve-me de uma vez por todas, todas as lágrimas, todas as ternuras, todas as canções tocadas a dois pares de mãos, devolve-me o hálito fresco que me davas todas as noites, e fica de uma vez por todas com as lágrimas de raiva, de frustração, de dor, de saudade e de mágoa que me deste assim de bandeja sem olhares para trás. Ofereço-te, eu, os soluços que me sacodem todas as noites antes de dormir, e também aqueles com que acordo todas as manhãs ao dar pela tua falta, ainda. Entrego-te também a tristeza que me deixaste na almofada, ali assim, plantada, assim, tão abandonada e só, que julguei nem sequer ser para mim. Devolve-me o sorriso franco e aberto, a mão fácil e leve sempre estendida para todos, o olhar franco e aberto sempre dirigido ao céu. Devolve-mos todos e depois libertar-te-ei do jugo da minha sombra que te segue todos os dias até que possa ser eu de novo e me devolvas todas as promessas que quebraste, inteiras. Como asas de anjos esvoaçantes. Em vidro. Inteiras. E não quebradas.

13.08.2007


Acordei esta manhã. E tu não estavas. Nunca estás, ultimamente. Fiquei assim, cheia deste vazio, sem conseguir revelar o que sinto, o que penso sequer à sombra deste silêncio que me enche e me oprime. Oiço uma chave. Tenho a certeza que serás tu a abrir a porta que se abre para te trazer de volta para mim, para os meus braços, para os meus sentidos, para me inebriares de novo, e de novo encher-me a vida e a alma. Corri para a porta mas do lado de lá não está ninguém, abri e fechei-a inúmeras vezes, com a sensação de que talvez, brincando contigo, fingisses estar escondido atrás do vão de escadas seguinte. Mas não. Não estás. Já nem o teu cheiro me enche as narinas. Em sitio nenhum. Nem no quarto, e muito menos no resto da casa. Já nem quando abro o teu livro favorito se me toma de assalto, as narinas, preenchidas, subitamente pelo teu cheiro, ali abandonado, sem que eu soubesse sequer da tua, e da sua, presença. Alisei os lençóis que hão-de receber o meu corpo esta noite. Também os estiquei bem do teu lado, na esperança que esta noite o teu corpo volte a vincar o colchão e volte a enrugar o teu lado. Se não voltares a encher-me a cama da tua presença, aquela figura ambígua, que tanto está como já esteve, como hei-de sobreviver?

13.08.2007

14 agosto 2007


Esta manhã acordei com o sol a escorrer-me pelo rosto. E com aquele suave toque abri os olhos e julguei-te na cama ainda quente ao meu lado. Ouvi no meu ouvido as tuas palavras, quentes, muito mais quentes que o toque do sol, e tu ali, assim, deleitado ao meu lado, quase húmido, a escrever-me pela alma os sentimentos que queria que tivesses, terno, suave, mas sempre forte, eram os teus gestos a cravarem-se no meu corpo enquanto as tuas palavras me entravam pela corpo e se resguardavam dentro do meu peito, procurando abrigo e consolo no meu corpo. Para sempre. Serias sempre assim, só meu, guardado e resguardado no meu amor que fica ali, assim, no meio do peito num sítio escondido chamado coração. E que esse sim, escorre todas as palavras, as que te disse e as que ainda guardo para ti, dos sentimentos que me enchem os dias, as noites, a vida, a alma e o corpo, sem me esquecer da cama, ainda quente. Do sol, não de ti.

13.08.2007

13 agosto 2007


A tua foto na mesa dá-me a mesmíssima sensação que tu me dás na vida. Ausência. Não estás cá. Não participas. E tens sempre o ar ausente de quem está noutro mundo, nem sequer é do outro lado do mundo. É num qualquer outro mundo ao qual eu não tenho acesso. A tua ausência dói-me mais que muito na vida, e, ao passar pelos dias do resto da minha vida apercebo-me que será para sempre assim, vazia de ti, sem ti. Uma ausência, sequer, dos teus silêncios, quanto mais dos teus gestos. Despida, por completo da tua presença e ainda mais das tuas palavras. E eu não sei porque não me levanto e não abro as janelas e grito ao mundo o teu desaparecimento. Por alguns segundos esse grito encheria o resto do mundo do meu som e também da tua ausência. Alguém, muitos, poderiam partilhar este fardo que carrego sozinha. Mas não o faço. Assim, pelo menos, na solidão, pelo menos aí não te divido…

13.08.2007

11 agosto 2007


Hoje tenho saudades do teu corpo. Tenho saudades da tua presença na cama, naquela que dividimos ao longo dos anos em que partilhámos uma vida a dois. Fecho os olhos e vejo, nitidamente a cova no teu queixo, a tua barba ao fim do dia, já a despontar, reclamando a tua pele apenas para si. Se me enrolar à almofada, que um dia teve o teu cheiro, ainda consigo sentir, quase, o teu corpo. Direito, seco, pesado, adormecido. E se, ainda enrolada, fechar os olhos com força suficiente consigo ouvir os teus gemidos no auge da paixão que por vezes invadia a nossa cama. Aquela que dividimos nos últimos anos da nossa vida em comum. Agora o que temos entre nós é um rio, a falta de palavras que o silêncio preenche. Aquele silêncio cheio de peso que nos enche a boca, os pensamentos e a vida. Hoje vou fechar o silêncio dentro da gaveta da banca de cabeceira, e fazer de conta que ela deixa de existir, e vou-me deitar na nossa cama, fechar os olhos com força e enrolar-me na almofada que um dia foi tua. Hoje volto a fazer amor contigo. Hoje.

11.08.2007

Durante muito tempo julguei, sinceramente, que não te conseguiria esquecer, que tu ias viver para sempre na minha vida, agarrado à minha pele, com o teu cheiro na minha cama, em todos os lençóis, colado à minha retina, como se fizesses parte da minha visão, sempre lá, em todas as paisagens, julguei que iria sentir para sempre o teu corpo, o calor a emanar do teu lugar vazio ao meu lado. Mas acima de tudo, e mais importante que tudo, julguei desde sempre, que ninguém me saberia tocar como tu. Jamais alguém teria o condão de me fazer o corpo tremer e a vida saber-me a mel na hora do sexo. Sabia que mais ninguém me poria todos os sentidos alerta como tu fizeste em tempos. Mas descobri, com o passar dos anos, dos meses, das semanas, dos dias, das horas, dos minutos e de todos os segundos que nos separam que afinal tudo isto não passa de lembranças. Essas, as lembranças, são por vezes ténues, e nesses momentos julgo-me quase solta, livre do jugo de te amar, mas noutras alturas sou invadida pela tua presença, etérea, que me controla os sonhos, os movimentos, as ilusões e até os devaneios. E sei que ainda não te esqueci. Mas descobri também, com o passar do tempo, que jamais te irei esquecer. Um grande amor deixa sempre marcas. E elas não passam com o tempo. Mesmo que sejam séculos a passar. Mas como não o soubemos viver ele danificou-se. E agora? Agora cada um de nós vive à sua maneira. Eu com as minhas sombras, tu não sei. Mas descobri que um dia o sorriso volta a aflorar à minha boca e os meus lábios algum dia acabarão por sentir o calor de outros, mesmo que não sejam os teus. Porque a vida não pára. A vida nunca parou.

7.08.2007

09 agosto 2007



Fiquei contigo preso pelos meus lábios, como se de um som te tratasses. Mas não és. És um corpo, não frágil, não leve, não etéreo, que ao cair parte-me os sentimentos e não me deixa como outra fuga o sofrimento que as tuas palavras, essas sim, soltas e não presas pela tua língua, que me perseguem e se me enfiam pela carne, pelos olhos e pela alma até me fazer sangrar de todas as lágrimas que poderiam ainda restar dentro de mim. Os meus olhos ficaram vidrados, mas não estou morta. Estou fria, mas ainda tenho vida a saltitar algures dentro de mim. Fui escrava do teu Amor. Aliás – a sinceridade fica-me bem melhor – sou escrava do meu amor por ti. Ou da minha simples loucura. Um dia acordo e vejo que as cores da vida sem ti afinal são bem mais alegres que aquelas a preto e branco que o daltonismo com que antevejo a vida sem ti. Um dia acordo e vejo que afinal a vida continua a ter cores mesmo sem ti. Um dia.

04.08.2007

08 agosto 2007


Ilumina-me o caminho. Diz-me com as tuas palavras que o caminho que sigo, ao encetar as ruelas que me levarão um dia ao teu coração, à tua alma cheia de plenitude, diz-me não me vou arrepender. Não! Não me respondas. Deixa-te ficar apenas com esse teu sorriso enigmático, que tanto me diz que sim, como me diz que não, como não me responde a nenhuma das minhas dúvidas. Deixa-me apenas seguir-te, pelas pegadas que deixas no rasto da praia, pelo cheiro que se me confunde com o vento que te leva para a frente, pelo tacto que sinto no vazio do teu corpo que acabou de deixar o lugar vazio, o teu paladar, aquele que sinto quando o suor misturado com as lágrimas das quais me apercebo sempre que concluo, mais uma vez, que não te alcancei ainda. Deixa-me continuar a seguir-te pelo som da tua voz, e saber assim que ainda não me perdi por completo e que ainda sigo pelo caminho que quero seguir. A ti.

4.08.2007

07 agosto 2007


Vou-te dar o mundo. Vou-te dar os meus e os teus sonhos. Todos os dias do resto das nossas Vidas. A começar de hoje, deste momento preciso, em que o tempo parou depois de o meu olhar me saltar para fora do peito e te ver pela primeira vez. De hoje em diante, serás apenas meu. E não te vou dividir com ninguém. Nem sequer vou partilhar o ar que respiras. Vais estar para sempre resguardado nas minhas mãos, porque te amo. Apenas por isso vou-te guardar, dentro do peito, com um amor sem vestígios de dor, de saudade nem tão pouco de lágrimas. E vou-te dar o mundo todo aos teus pés. Apenas porque te amo e vou-te trazer assim por entre as minhas mãos, por entre os meus lábios, preso ao meu coração. Apenas porque te amo.

4.08.2007

06 agosto 2007


"Virá um dia, um dia na infinita sucessão dos dias, em que seres ainda latentes nos nossos pensamentos, ocultos nos nossos flancos, se erguerão sobre esta Terra como sobre um pedestal e rirão e estenderão as mãos às estrelas."

H.G. Wells, in The Discovery of the Future

Estou vazia de palavras. Errado. Não estou vazia delas. Estou vazia de frases com sentido, porque palavras saltam-me da boca para fora, apenas não fazem qualquer sentido. Tento juntá-las, mas qualquer construção frásica é absurda, saindo-me da boca em direcção aos teus ouvidos. E não me entendes, e não me percebes. E o tempo vai passando e vou esquecendo as normas mais básicas das frases mais simples, resumindo-me quase apenas aos monossílabos, hoje em dia. E mesmo assim, com simples palavras – será que o são? – ainda assim, não chegamos a um entendimento básico. Não sei se te quero mais ao meu lado. Está calor. Não consinto o calor do teu corpo sobre o meu. Não quero o teu amor fingido que suspira e balbucia baixo, por entre os sonhos e as ilusões que a noite traz para nós, o nome de outros amores e de outros projectos que não foram os nossos. E no cemitério que temos debaixo da cama, naquele onde enterramos os sonhos das nossas vidas em comum, aí jaz para sempre, abandonado, o quase sonho de ser feliz ao teu lado.

3.08.2007

04 agosto 2007


Eu sei que a vida é feita também de dúvidas, e, sem qualquer dúvida, o que hoje é certo, amanhã poderá não estar já garantido. Hoje estás a meu lado, ontem amaste-me, amanhã poderei já nem ser uma lembrança. Não sei, não percebo, não entendo porque me dizes sempre adeus, se sabes que acabarás por voltar. Apenas pelas saudades do que tivemos ontem, apenas porque não descobriste outro caminho para a tua vida, apenas porque estás feito à minha carne, à forma do meu corpo e ao feitio da minha boca e do meu sexo. Já te guardei no fundo de uma caixa amarela que brilha no escuro. Sabes que nunca gostei de amarelo. A não ser que seja o sol. Mas também sabes que prefiro a chuva ao sol. E dizes-me Adeus outra vez. Mas ambos sabemos que voltarás amanhã. Nenhum de nós sabe por quanto tempo esta dança de cegos se irá prolongar, mas ambos sabemos que não terminará amanhã. E regressas depois, amanhã novamente, sabendo de antemão que me dirás de novo Adeus. E de novo eu ficarei na quase dúvida se regressas de novo ao meu sexo e aos meus braços, aos beijos fingidos e ao passado fechado na caixa amarela longe do nosso alcance. Se já nos perdemos porque insistimos em nos despenharmos todos os dias?


3.08.2007

03 agosto 2007



O que deixámos para trás fica lá? Não. Carregamos quase sempre os sonhos, as ilusões, as nossas e as dos outros, as que terminaram, as que se concretizaram e mais ainda as que não tivemos completas por entre as mãos. As mentiras começam onde termina a tua boca, aliás antes dela. A canção do bandido que cantaste para mim tantas vezes é a mesma que cantaste para tantas outras. A música fica a tocar no gira-discos, mas as rotações já estão lentas. E eu começo a perceber que o que queremos não poderá nunca ser o mesmo. Ficámos em mundos diferentes. E chegamos à encruzilhada da vida. E agora perdemo-nos um do outro. É altura de dizer adeus. Estive sempre ao teu lado. Concretizei todos os teus sonhos, os que pude, os que amei e até aqueles com que não concordei. No fim, fiquei aqui, assim, tão pequenina, tão só e com as mãos cheias de ilusões desfeitas e de tão adiadas, desfeitas pelo passar do tempo. Os nossos corpos começam a separar-se. Já sei onde começas tu e onde termino eu. Cada vez se torna mais fácil a separação entre nós. A física – sabes porquê? A outra já ocorreu. Há muito tempo. E fiquei aqui, assim, tão só, sempre à espera que alguma coisa mudasse. Mas as coisas não mudam. E eu continuo à espera. Já não de ti. Apenas do vento que me desvie e me leve para outro lugar.

3.08.2007

Tenho saudades. Saudades de tudo. Saudades do tempo em que a vida me corria por entre os dedos e se me soprava em sopros de vida pela boca, saindo-me por entre os lábios, de mansinho, assinalando-me o caminho a seguir, perseguindo-te numa tentativa, enfática, de te ter, realmente, um dia. Hoje perdi. Deixei o verbo amar de parte, e perdi-lhe as conjugações e os tempos. Já te perdi no Futuro, o Presente já está desfeito e o Passado apagou-se-me de repente. Quem sou? Onde estou? Porque estou aqui? Para onde vou? Tudo isso se me deixou de afigurar importante depois de te ter perdido. Adeus. O mar levou-te. O mar levou-te embrulhado nas marés, cheias de solidão, nas águas quase sempre revoltas, aparentando a calma que não tivemos, a areia sob os teus pés enterra as palavras que um dia te disse. Todas elas esquecidas, por nós. Apenas uma leve, muito leve lembrança me faz olhar para trás e pensar no verbo amar que já não sei conjugar.

3.08.2007

02 agosto 2007


A vida é aquilo que fazemos dela. Ou aquilo que ela faz de nós. Os caminhos que se nos deparam nem sempre se nos fazem aos pés. E os atalhos são tantas vezes apetecíveis. Estamos, mais uma vez na encruzilhada, noutra qualquer das nossas vidas, e como sempre, aguardamos um sinal que nos indique o caminho certo. Não terá que ser o mais fácil. Apenas o mais correcto. Os instintos estão baralhados e infelizes e já nem sei seguir o cheiro que me levaria até ao Paraíso. Esta dor de deixar para trás sempre qualquer coisa deixa-me todos os sentidos baralhados. Dá-me a mão. Não me quero esquecer de ti. Dá-me a tua mão. Não te quero perder.


2.08.2007

Julgas, por algum momento, saber distinguir, realmente, o que é necessário do que é preciso? Julgas, por algum escasso momento de lucidez, ter a verdade perante os teus olhos e distinguir o segredo dos deuses para nos fazermos realmente felizes? O único segredo que soube desvendar até agora foi que temos de ir desbravando caminho, todos os dias da nossa vida, até chegarmos onde queremos, para concluirmos logo de seguida que afinal queremos ir até mais além. E os desejos são os mesmos, mas queremos sempre mais. Os desejos de ter. Sabes o que eu quero ter? Apenas uma grande família feliz. Apenas filhos sorridentes. Apenas filhos que chegam e têm braços abertos à sua espera. Quero ter apenas a certeza de ter a paciência e a ternura de dar colo às 3 horas da manhã quando a cama está cheia do meu sono. Quero ter espaço por entre os meus braços e a carne no meu corpo que me deixe lugar para todos os meus amores. E quero que eles saibam que aqui podem sempre voltar, pois ali têm sempre uma fonte inesgotável de Amor para o seu crescimento. Mas tu ficas confuso, entre a ganância e o desejo. É aí, precisamente, que para mim, reside a diferença entre sonhar e desesperar por ter tudo na vida. Eu tenho – quase – tudo o que preciso. O que falta, ou, eu julgo faltar, o tempo trará, fruto da devoção e do carinho, da dedicação e do tempo dispendido. Se não trouxer saberei, que fiz tudo o que estava ao meu alcance para o ter tido. Apenas o que realmente é importante.

2.08.2007

01 agosto 2007


O tempo que passa e não volta mais. Mas sabendo de antemão, que abrindo as asas e voando para longe estarei sempre aqui, com algodão doce e refresco de ananás cheio de gelo à vossa espera. O tempo que passa e não volta mais correu e a página voltou-se, todos os dias recordamos pedaços de vidas que são nossas e que já não alcançamos pela distancia que nos separam. Mas estamos juntos. Cada vez mais crescidos, como seres humanos, como pessoas, como seres independentes. Mas ainda estão aqui, ainda me pedem colinho pela manhã, ainda me beijam as noites permitindo-me velar-lhes o sono.


Um dia deixará de assim ser. Mas estarei sempre aqui.


1.08.2007

Os homens de Amanhã.


Os meus filhos.


Os meus Amores.


Os meus Principezinhos.


Estão uns verdadeiros Reis.


1.08.2007

O tempo que é quente. O tempo que passa. O tempo que me faz o dia escorrer por entre os dedos e, repentinamente, quando olho, já não estás onde estavas. Agora és já grande e não precisas de mim. Cresceste. Tão rapidamente. Tão subitamente. Não dei pelo tempo a passar.


Os homens de amanhã.


1.08.2007