20 fevereiro 2007


Sabes, quando somos adolescentes, crescentes, ainda, no amor, na paixão e na descoberta dos prazeres? Foi nessa idade que te reconheci. E, hoje não quero ouvir a nossa música, nem para mim, nem para qualquer outra pessoa. Faz-me recordar os dias em que vivi para ti e enchi o próprio coração de amargura. Quando me dizias, serás para sempre o meu amor. Hoje sabemos, ambos, que era apenas uma mentira. Em que ambos acreditavamos. Mas não deixou de ser uma mentira. Disseste-me nas noites de lua cheia que serias meu para sempre, enquanto te descobria o corpo e nós desvendávamos o meu próprio corpo.



18.01.2007

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