13 setembro 2009

Jardim Botânico; Lisboa - Junho de 2009

Procura-me nos caminhos onde sabes que me encontrarás. Nos caminhos em que sabes, de antemão, em que me acharás. É neles que estarei à tua espera. Ansiosa pelos teus beijos, pelo teu rio que fará de mim a sua albufeira. Preciso de ti, amor meu. Encontra-me nos caminhos sinuosos onde me perdi de ti, ouve a minha voz que te chama incessantemente, dá-me a tua mão, reencontra-me no teu corpo e faz-me tua para sempre. É aí que quero estar e preciso estar até ao fim. Aqui, tão só, sem ti, sinto-me amaldiçoada e abandonada, sem a tua voz que me guia, sem a sombra do teu corpo que me indica o caminho. As tuas pegadas não me antecedem e não sei qual a direcção a tomar. Encontra-me. Chamo por ti mas não me ouves. Perdi-me nos labirintos da vida e não te encontro. E ambos sabemos que só nos reencontraremos se o quisermos os dois.
13 de Setembro de 2009

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