09 janeiro 2008


Perdi-me de ti, de mim, de nós, dos meus sonhos, dos nossos sonhos, dos meus devaneios, de tudo o que desejei ardentemente, e dou comigo aqui, assim, tão só, e tão desesperadamente angustiada porque não tenho a quem recorrer nas alturas em que a alma se me afunda numa tristeza total, da qual já ninguém me consegue salvar, nem tão pouco tu. Perdi a razão, esqueci-me das memórias e perdi-me do mundo. A ilusão levou-me para longe de um mundo palpável do qual tu fazias parte. Escondi-me no tempo, mas de cada vez que o relógio completou as 24 voltas eu fiquei mais esquecida. Porque todos me esqueceram.

21.11.2007

3 comentários:

APC disse...

Tão sentido...


(!)

algevo disse...

Nalfuns dias... é até à exaustão. O sentido. O sentimento...

(cada vez menos...)

I.

joão marinheiro disse...

OLá minha amiga, vejo que outra amiga te visitõu por cá.
beijos junto do mar