21 novembro 2007


Sabes bem que hoje acordei sem ti. E também sabes bem que quando partiste desta vez não me deste um longo e perfumado beijo, daqueles em que a tua língua explora toda a minha boca e o meu ser para que me reconheças de olhos fechados e de vida fechada ao resto do mundo. Sabes bem que entre nós a cumplicidade se está a quebrar a um ritmo alucinante, e, nós deixámos partir todas as laçadas, laços, uniões, juntas, amarras que nos prendiam um ao outro. Não me podes obrigar a amar. Não te posso deter em amores infinitos que não desejas. Mas hoje custei a adormecer, o sono tardou a chegar e a falta que me fizeste foi imensa na cama, mesmo sabendo que não é já hábito tocar-te hoje procurei-te e não estavas lá.


21.11.2007

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