24 novembro 2007


Já não tenho os pés no chão. Oiço o que dizes mas não me soas a nada. Diz-me que precisas de mim mas detróis-me logo de seguida, pedes-me desculpa e julgas realmente que isso fará a diferença. Ainda não percebeste, ao fim de todos estes anos, que cada vez que pedes desculpa quebras um pedaço de mim, que embora, muito pequeno, ao fim de todos estes anos me fazem parte como uma mão, um olho, o ventrículo esquerdo. Nunca é mau tentares não pedires desculpa.


No fim restará muito pouco de mim.


24.11.2007

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