05 julho 2007



Falo baixinho quando quero que me ouças. Grito quando quero apenas que me vires as costas e me deixes só comigo mesma. Ponho a música alta quando quero expulsar-te dos meus pensamentos e dos meus sentimentos. Oiço-a baixo quando quero que te aproximes e que me dês as mãos, percorrendo-me os caminhos do prazer e da felicidade, fazendo desabrochar os sorrisos escondidos em mim. És assim, tenaz em mim. Tão suave que nem se daria pela tua presença, não fossem as tuas tão entranhadas raízes à minha volta.

5.07.2007

2 comentários:

João Carlos Carranca disse...

Carregas na alma a vontade de ser feliz e descarregas a tristeza nas palavras que escreves de poema feito em prosa

Olha só em frente que a memória só é bom para recordar, ao resto faz 'delete' e se for necessário uma format c: e reinstala de novo.

Não te esqueças que o tempo não tem paragens.

Beijos

algevo disse...

O tempo não tem paragens, e passa demasiado depressa. Mesmo!

Beijo.

I.