27 julho 2007


Olho-me no espelho e não reconheço a imagem que lá vejo reflectida, sabes... A imagem que lá vejo não corresponde à forma como me vejo com os olhos de dentro. E fico estupefacta. E fico (quase) assustada. Como foi que eu cresci e quase envelheci? De onde me surgiram estas linhas debaixo dos olhos e em volta da boca, os caminhos que as minhas lágrimas de sal percorrem de vez em quando? Pois eu digo-te! Não dei pelo tempo passar! Não o vi chegar em crescendo, autêntico e não fingido e que ao passar levou-nos os segundos que poderíamos ter desfrutado sem medos um ao lado do outro.

Vamos, dá-me a mão.

30.06.2007

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