29 setembro 2007


O destino desamarrou-nos e separou-nos quando ainda não era tempo de vertermos lágrimas um pelo outro. As recordações vêm em catadupa e percebo que esta sensibilidade constante que me faz aflorar o choro aos olhos, recebi-a de ti. Foi naquelas noites em que me embalaste sobre as estrelas, dando-me um chão coberto de nuvens e de um céu de noite azulado derramado no branco da lua cheia. Nessas noites partilhadas fizeste-me tua, apenas tua, e agora que o destino nos tirou um ao outro, não sei o que fazer às minhas mãos, à minha boca e nem tão pouco onde pousar o meu corpo sem o aconchego do teu por perto.

26.09.2007

Sem comentários: