13 novembro 2006


O meu blog começou por uma homenagem a uma grande Amiga, que tinha saudades de me ler. Até o nome. Era, é e será sempre a minha fada. Foi ela que me deu a conhecer João de Mancelos, autor de um livro com o nome “ As fadas não usam batôn”, bem como alguma poesia dele. E sabem que quando a leitura nos é oferecida partilha-se muito mais que palavras. São sentimentos. São pedacinhos de vidas que estamos ali a dar e a receber. É assim com todos os amigos que agora fiz por aqui, e com todos os outros, que longe ou perto partilham comigo este meu sítio, como eu lhe gosto de chamar.
Engraçado porque tudo isto começa para ela me reler na adolescência. E hoje tenho aqui um canto que gosto de partilhar com pessoas, que embora não conheça pessoalmente sinto uma ligação, um entendimento tão grande como com ela, a minha Amiga, com quem passei pela adolescência, cheia de enigmas, iniciações a quase todas as dores, muros de separação e desentendimento, mas também tantas afectividades e sorrisos descobertos à flor da pele. E flores amarelas.
Os livros onde escrevia eram todos vermelhos com flores.
O computador é o meu caderno. E todos vocês são as minhas flores. E eu escrevo, sempre, na tentativa de fazer alguém ficar feliz.
Todos somos feitos de sobrevivências.
E as fadas também usam batôn…

29.10.2006

9 comentários:

mario leal disse...

A Amiga deve se sentir muito lisonjeada,por ter sido a fonte de inspiração para a criação de um espaço tão bonito, parabens,

algevo disse...

tadi:
Não faço a menor ideia de como ela se sente... imagine-se só que ainda não conseguiu ver o meu espaço!!!

Mas sei que virá... depois ela se expressará...

Beijo

I.

Ana Prado disse...

É um gesto bonito, este:)
Um grande abraço

algevo disse...

Ana,
o abraço foi sentido. Obrigada.

Todos os gestos de partilha são bonitos.

:))))

I.

AnaP disse...

Conheci o teu blog através de um colega que pôs o link no msn dele. Adorei o título e vim ver :) O meu colega tem bom gosto, pois desde então sou visita mais ou menos assídua (não tanto quanto queria) e delicio-me sempre com o que aqui escreves. Identifico-me muito com o que dizes. Um beijinho grande!

algevo disse...

anap:
Não me digas que chegaste aqui pelo phoenix ignition??? se foi, tenho de dar um beijo gigante ao max, se não foi dou na mesma!!!

Tenho tantas fadas na minha vida...por vezes, admito que não as vejo... mas tenho, e sei disso.

Quanto à identificação, é recíproca, pois no teu espaço sinto-me em casa.

Beijos!!

I.

Anónimo disse...

minha doce amiga, as lágrimas não contidas reflectem a intensidade daquilo que sinto quando, FINALMENTE, te releio. o estranho é ficar tempos infinitos frente ao teclado do computador à espera que as palavras fluam, quando a única vontade que tenho é abraçar-te, abraçar-te forte, tão forte que o tempo longo que nos afasta, o espaço que se interpôs, os longos e invasivos silêncios, tudo se dissipe e os campos de margaridas amarelas se interponham vicosos para que juntas como no passado possamos dar as mãos e correr, dançar e sorrir (sorrir não, rir à gargalhada, GARGALHAR). Como foi possível não te visitar antes?! Que afazeres, correrias, "coisas importantes de adultos" existiram para me afastar desta urgência em te ler, em te reencontrar. Mas fi-lo, Hoje! Não noutro dia qualquer, mas HOJE. Levantei-me e fui agarrar o nosso livro e reli logo nas primeiras páginas a nossa visão do futuro que é agora o momento presente (tu terias dois filhos, eu seria alguém que ouve e tenta resolver problemas com os outros). O que não foi "previsto" é que faríamos tudo isso a centenas de quilómetros uma da outra (os sonhos não prevêm destas coisas). Hoje reencontrei-me contigo e sorri como há muito não o fazia (sorri daqueles sorrisos especiais que mantemos guardados e que nos saem da alma e invadem os lábios sem que tenhamos o mínimo controlo quando alguém do outro lado é muito). Senti-te aqui, ao meu lado com a mão sobre a minha e o teu ombro a acolher a minha cabeça cansada. Que alívio!
Fada?! Eu?! AGHH! Indigna, então!
Tu és verdadeiramente o meu anjo.
Sabes o quanto te adoro?! Deixa-me abraçar-te...
Tua

Anónimo disse...

minha doce amiga, as lágrimas não contidas reflectem a intensidade daquilo que sinto quando, FINALMENTE, te releio. o estranho é ficar tempos infinitos frente ao teclado do computador à espera que as palavras fluam, quando a única vontade que tenho é abraçar-te, abraçar-te forte, tão forte que o tempo longo que nos afasta, o espaço que se interpôs, os longos e invasivos silêncios, tudo se dissipe e os campos de margaridas amarelas se interponham vicosos para que juntas como no passado possamos dar as mãos e correr, dançar e sorrir (sorrir não, rir à gargalhada, GARGALHAR). Como foi possível não te visitar antes?! Que afazeres, correrias, "coisas importantes de adultos" existiram para me afastar desta urgência em te ler, em te reencontrar. Mas fi-lo, Hoje! Não noutro dia qualquer, mas HOJE. Levantei-me e fui agarrar o nosso livro e reli logo nas primeiras páginas a nossa visão do futuro que é agora o momento presente (tu terias dois filhos, eu seria alguém que ouve e tenta resolver problemas com os outros). O que não foi "previsto" é que faríamos tudo isso a centenas de quilómetros uma da outra (os sonhos não prevêm destas coisas). Hoje reencontrei-me contigo e sorri como há muito não o fazia (sorri daqueles sorrisos especiais que mantemos guardados e que nos saem da alma e invadem os lábios sem que tenhamos o mínimo controlo quando alguém do outro lado é muito). Senti-te aqui, ao meu lado com a mão sobre a minha e o teu ombro a acolher a minha cabeça cansada. Que alívio!
Fada?! Eu?! AGHH! Indigna, então!
Tu és verdadeiramente o meu anjo.
Sabes o quanto te adoro?! Deixa-me abraçar-te...
Tua

algevo disse...

Minha linda e doce Fada... (recordas-te destes inicios???)...
durante anos foram assim que se iniciaram as nossas cartas... e esta não é diferente.
Para ti, com todo o meu amor, com pena minha só hoje vi o teu comentário... este... perdoas-me? Claro, as fadas têm sempre bom coração...eu sei que as coisas de adulto nos tomam grande parte do tempo, e que as outras coisas de adulto que valem realmente a pena ainda tomam mais, e sei que embora não venhas aqui com a frequência que eu gostaria (e tu mesma) sei que tu me trazes sempre no teu coração. E isso é uma daquelas coisas inalteráveis na minha vida. Os anos passam, as rugas aumentam, os filhos crescem, as pessoas aumentam ou diminuem de importancia nas vidas uns dos outros. Mas tu estás sempre ali. Segura, certa. Como a minha estrela polar que me indica o caminho naquelas noites que sabes ainda me afligem. Mas sei que me escutas forte quando te chamo. E olhas por mim também nessas noites. E sim, os campos de margaridas ainda continuam amarelos.

Minha linda Fada. Sempre tua. tua sempre. Em qualquer de praia de areia branca e grossa...

Beijo do tamanho do mundo
Iolanda