20 novembro 2006


O sofrimento foi, para mim, como um naufrágio. Por vezes, a meio da noite, oiço a minha respiração e dou comigo a chorar. Não percebendo se é apenas o sono que me é negado ou mais um sonho que não me deixa esquecer. Já não me iludo, julgando que vens partilhar a minha cama e trazer-me o teu calor. Já não te espero em silêncio. Nem com ternura.

21.10.2006

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