18 novembro 2006


Hoje quando olho para ti só te consigo imaginar debaixo desse teu manto de frieza e distancia que impões entre nós. Já me esqueceste e eu, quase, também. – A mim. – Não me guardaste como eu a ti. Não me velaste. Não tens nenhum dos meus beijos guardados, no bolso pequenino das calças, como se de um amuleto se tratasse. Já não reconheces o meu sabor, aroma, cheiro e temperatura na tua proximidade. E, eu a cada dia que passa, fico mais tranquila. De ti.

21.10.2006

2 comentários:

AnaP disse...

O tempo é sempre o maior aliado. Quando deixamos de contar os dias, sabemos que já não resta nada no nosso sistema e podemos começar de novo :) Um beijo grande!

algevo disse...

Linda anap:

o tempo mostra-nos que tudo, quase tudo se desvanece com o passar dele. Inexorável.
Custa habituar-nos a contar os dias, um após o outro. Mas depois, percebemos, que ele é quem nos vai fazer desvanecer os sonhos mas também as mágoas.

Beijos.

:))

I.