21 janeiro 2007


Estou quase vazia de ti. Solitária. Tão cheia de solidão. De uma tristeza que me enche os ossos, a carne e os músculos, os tendões e o éncefalo da falta que sinto de ser amada. O que me torna o sangue ainda mais sólido e me faz escassear as palavras para descrever os sentimentos. Estou presa à vida como que uma marioneta às mãos do seu dono. Mas quem me tem não é ninguém. Aguardo apenas que chegues para deixar de fazer o que esperam de mim e recortar os fios à medida da minha mão. Consegui-lo-ei?

15.01.2007

2 comentários:

João Carlos Carranca disse...

Eu estou prestes a deixar o vazio. Pouco a pouco me vai chegar a hora de ser gente, outra vez gente... Conseguirei, estou certo que sim, mesmo que não dê certo, algo consegui.
BJS

algevo disse...

jota,

continuo sem qq respostas.

Beijos

I.