14 agosto 2007


Esta manhã acordei com o sol a escorrer-me pelo rosto. E com aquele suave toque abri os olhos e julguei-te na cama ainda quente ao meu lado. Ouvi no meu ouvido as tuas palavras, quentes, muito mais quentes que o toque do sol, e tu ali, assim, deleitado ao meu lado, quase húmido, a escrever-me pela alma os sentimentos que queria que tivesses, terno, suave, mas sempre forte, eram os teus gestos a cravarem-se no meu corpo enquanto as tuas palavras me entravam pela corpo e se resguardavam dentro do meu peito, procurando abrigo e consolo no meu corpo. Para sempre. Serias sempre assim, só meu, guardado e resguardado no meu amor que fica ali, assim, no meio do peito num sítio escondido chamado coração. E que esse sim, escorre todas as palavras, as que te disse e as que ainda guardo para ti, dos sentimentos que me enchem os dias, as noites, a vida, a alma e o corpo, sem me esquecer da cama, ainda quente. Do sol, não de ti.

13.08.2007

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