10 julho 2006


O fogo que abandonou o teu olhar
A tristeza que habita o meu ser
A alegria que não regressa ao lar
O gelo que mais não me deixou
As fogueiras apagaram-se
As folhas de papel que voaram
A tinta que secou, e secou e secou...
O claro em escuro se transformou
E não ficou compreendido
Em tantas mudanças...nada!
A não ser o quê?
O que por entre destroços
Caminha sempe
Direito a nem sei o quê...
Orgulho ferido...
Corpo magoado...
Mas direito... Orgulho!

02.11.1996

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