13 outubro 2006


Hoje venho apenas pedir-te que sobrevivas.
Sobrevivas, um dia após o outro até ao final do teu calvário.
Não sabemos quando ele terminará, e sei que te peço demais nesta altura. Quando tudo já devia simplesmente ter terminado.
Eu sei.
E também sei que todo o meu amor não é suficiente para te manter à tona. Mas tens que o fazer.
Não por mim, não por todos os outros que te amam, mas apenas por ti.
Para que possas sentir de novo a sensação do mar a lamber-te os pés. Para que possas reconhecer de novo a sensação do vento a acariciar-te a pele e dizer-te, finalmente regressaste.
Hoje peço-te apenas que sobrevivas.

15.09.2006

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