27 outubro 2006


Não ultrapasso a dor de me sentir abandonada por ti. Não consigo fingir e continuar como se este buraco gigante não estivesse a corroer o que restou da minha alma. Não foste o lobo mau. Não foste o Principezinho. Muito menos o rei. Mas ficaste muito aquém do sapo, o encantado.
Destruíste-me mais uma vez. Mas tal como a Fénix renascida das cinzas acabarei por remoçar e regressarei, mas ao contrário da mitologia… muito menos viçosa, muito menos bonita. Com muito menos vida. Sempre sem ti.

16.10.2006

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