01 outubro 2006

Por vezes magoas-me por não me dares as tuas palavras.
Algumas noites mostraste-me bem que apenas me amas, só e apenas, com as tuas mãos, com a tua boca, e com o teu corpo sedento do meu, que me faz encher a vida de desejo e de paixão.
Mas por vezes as palavras assinalam uma passagem num segundo.
Por milimétrico que ele seja e por mais inaudível que ela fosse. Por vezes queria apenas uma palavra tua.
Tua. Tua. Tua.
Ouvir-te dizer-me, não que me desejas, não que te dou prazer. Isso sempre me disse o teu corpo. Mas apenas que me amas.
Diz que me amas.

08.09.2006

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