15 outubro 2006


Sempre que calei achaste realmente que eu não sabia? Todas as vezes que me virei para o lado e fechei os olhos com mais força achas-te realmente que eu seria assim tão pequenina e apenas desinteligente? Todas as vezes que mordi os lábios e cerrei a boca, paralisei a língua e encerrei as pálpebras achaste realmente que era apenas uma certeza em não te querer deixar-me ver a chorar?
Como te enganas sobre mim.

7.10.2006

2 comentários:

Anónimo disse...

Pura demonstração da contenção dos sentimentos com o condão de provocar vários sentimentos dispares mas com a força arrepiante de nos tornar impotentes para apresentar respostas acertadas aos sentimentos mais arrebatados e efervecentes provenientes das profundazes de cada ser humano!!!

algevo disse...

Existe alguém ai desse lado que mostre tudo o que tem lá dentro? Que se dispa por completo e se dê a outra pessoa?

I.