09 dezembro 2006


Esta noite adormeci com a lua meia cheia a olhar por mim. Lá estava ela a espreitar no meio da minha janela totalmente aberta atravessando os vidros para me iluminar na escuridão da cama. Deitada precisamente ao meio da cama para me aperceber se chegasses e te deitasses ao meu lado. De braços abertos para te receber. Mas nesta noite de quase muito luar não chegaste. Ainda não foi luar suficiente para te indicar o caminho até mim. Aguardo. Sem os teus braços para me enlaçares.

30.11.2006

2 comentários:

joão marinheiro disse...

Olá I. trago-te estas palavras de um autor da moda, achei que ficavam bem fazendo companhia à luz da lua, enquanto se aguarda que o amor chegue ou as horas avancem…

…O corpo dela debaixo dos lençóis brancos, no quarto escuro, as janelas abertas, a chuva a cair no pátio a sentir que das duas uma: ou o ama ou o odeia para sempre. A duvida maravilhosa. Não sei porque fiz o que fiz, só sei que te amo ou te odeio para sempre. Como se ainda fosse tempo…

In Barely legal de Pedro Paixão

Abraço junto ao rio…

algevo disse...

João, autor da moda? Desculpa, nunca ouvi sequer falar... mas eu também nunca sigo as modas. Estou sempre desactualizada e em algumas (poucas) à frente do tempo actual.

É porque estou sempre à espera do amor ou que o tempo - não - avance.

Mas pareceu-me simplesmente magnifico. É assim (um bocadinho...) como eu, do tudo ou do nada. Dos extremos.

Vou procurar numa livraria aqui perto do meu rio.

Beijos de onde o rio se junta com o oceano.

I.