27 dezembro 2006


Não consigo distinguir o inferno encapotado de um céu azul nos teus braços. Eu não consigo antever as dores gastas e usadas, mas sempre tão acutilantes quando estou perdida na tua boca porque estou a vogar no mar azul dos teus olhos e sei que era ali que me queria permanecer. Nos teus braços, protegida, a navegar no teu olhar. E tentar alcançar aquele pedaço que nunca deste. E que sei tão meu.

Foi por isso que nunca o deste. Mas não me reconheceste. Senão tê-lo-ias dado…

19.12.2006

2 comentários:

joão marinheiro disse...

Muitas vezes só depois de abalar-mos se dão conta..Abraço daqui onde o mar bate nas pedras...

algevo disse...

Obrigado meu doce João. Perdoa-me a ausência neste momento tão solitário para ambos.

Um beijo daqui de onde o rio se junta com o cenao.

I.