05 agosto 2006


Ambos.
Os dois.
Não passamos de duas almas à procura da utopia da felicidade eterna. Mas nenhum dos dois ainda percebeu que a verdadeira alegria, a partilha, a felicidade, a verdade do amor está na subida.
Não na chegada ao cume da montanha.
Nem na chegada ao vale.
O que conta é a caminhada.
Nós os dois andamos perdidos, como se nadássemos em mares distantes um do outro.
Na ânsia de provar que o outro está errado… passamos por cima um do outro, atropelando-nos vezes sem conta, sem importar os estragos que isso causa.
Os nossos valores foram violados demasiadas vezes, o respeito mútuo quebrado com frequência.
E agora o que nos resta?

5.08.2006

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