28 agosto 2006


Os meus sonhos vão buscar as coisas que estão longe, embora o medo cada vez vá gritando cada vez mais alto o medo que tenho de sofrer.
E se fosse apenas isso, o medo, a coisa seguiria bem, feliz e até, quase, segura… Mas não.
Logo de seguida vem a alma, o espírito, o corpo, a mente e o pensamento fazer-me avaliar, pesar e medir os porquês, os porque não, os porque sins, os porque talvez, bem como os nãos, os sins… e faz-me cada vez mais ficar com medo.
E não consigo concluir nada.
Que saudades de quando era pequenina e achava apenas que mudaria o mundo, porque mudaria…
E qualquer colo saberia sempre a mar e qualquer música tinha o som de estrelas caídas no nosso amor.
E o mundo era apenas um lugar de acreditar.
E o mundo era apenas um lugar onde todos poderíamos vier a ser felizes. Sempre felizes.
Quem me dera ser outra vez pequenina.
Quem me dera outra vez, apenas acreditar.

26.08.2006

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